ATA DA VIGÉSIMA OITAVA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA
TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM
22-12-2011.
Aos vinte e dois dias do mês de dezembro do ano de
dois mil e onze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho,
a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às nove horas e trinta minutos, foi
realizada a chamada, respondida pelos vereadores Adeli Sell, Beto Moesch,
Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Fernanda Melchionna, João Antonio Dib, João
Carlos Nedel, Mario Fraga, Mauro Pinheiro, Nilo Santos, Professor Garcia e Toni
Proença. Constatada a existência de quórum, a senhora Presidenta declarou
abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Dr.
Raul Torelly, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Elói Guimarães, Engenheiro
Comassetto, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, Luciano Marcantônio, Luiz Braz,
Maria Celeste, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Pedro Ruas, Reginaldo
Pujol, Sebastião Melo, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal. Em
COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Carlos Todeschini, João
Antonio Dib e Adeli Sell, este pela oposição. Às nove horas e cinquenta e
quatro minutos, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA.
Após, o vereador Sebastião Melo formulou Requerimento verbal, deferido pela senhora
Presidenta, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante
na Ordem do Dia. Também, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo
vereador Beto Moesch, solicitando a retirada do Projeto de Lei do Legislativo
nº 187/08 (Processo nº 3862/08) da priorização para a Ordem do Dia da presente
Sessão. Após, foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria do vereador Mauro
Pinheiro, Líder da Bancada do PT, ao Projeto de Lei do Executivo nº 046/11 (Processo
nº 3698/11) e foi aprovado Requerimento de autoria de Sua Excelência, solicitando
que essa Emenda fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes.
Ainda, foi aprovado Requerimento de autoria do vereador Mauro Pinheiro,
deferido pela senhora Presidenta, solicitando votação em destaque para a Emenda
nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 046/11. Em Discussão Geral e
Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Executivo nº 046/11 (Processo nº 3698/11). Foi votada
destacadamente e aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 046/11. Foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 046/11. Em Discussão
Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº
026/11 (Processo nº 3203/11), após ser encaminhado à votação pelos vereadores
Mario Fraga e Pedro
Ruas. Em
Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 060/11 (Processo nº 3975/11).
Em Discussão Geral e Votação, foi rejeitado o Projeto de Lei do Executivo nº 048/11 (Processo nº
3754/11), por dezoito votos SIM, dois votos NÃO e cinco ABSTENÇÕES, após ser
discutido pelos vereadores Pedro Ruas,
João Antonio
Dib, Reginaldo Pujol e Sebastião Melo, em
votação nominal solicitada pela vereadora Fernanda Melchionna, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu
Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly,
Elias Vidal, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio
Dib, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Mario Fraga, Nelcir Tessaro, Nilo Santos,
Paulinho Rubem Berta e Tarciso Flecha Negra, votado Não a vereadora Fernanda
Melchionna e o vereador Pedro Ruas e optado pela Abstenção os vereadores Mauro
Pinheiro, Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Sofia Cavedon e Waldir Canal. Na
oportunidade, o vereador Adeli Sell registrou sua intenção de votar favoravelmente
ao Projeto de Lei do Executivo nº 048/11. Também, o vereador Nilo Santos
formulou Requerimento verbal, solicitando renovação da votação do Projeto de
Lei do Executivo nº 048/11, tendo a senhora Presidenta determinado que tal
Requerimento fosse encaminhado por escrito. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto
de Lei Complementar do Executivo nº 009/11 (Processo nº 3913/11), após ser
discutido pelo vereador Sebastião Melo. Em Discussão Geral e Votação, foram
aprovados o Projeto
de Lei do Legislativo nº 217/11 e o Projeto de Lei do Executivo n° 044/11 (Processos nos 3927 e
3610/11). Em prosseguimento, foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria do vereador
Idenir Cecchim, Líder da Bancada do PMDB, ao Projeto de Lei Complementar do
Executivo nº 008/11 (Processo nº 3772/11) e foi aprovado Requerimento de autoria
de Sua Excelência, solicitando que essa Emenda fosse dispensada do envio à apreciação
de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto
de Lei Complementar do Executivo nº 008/11 (Processo nº 3772/11), após ser
discutido pelos vereadores Sebastião Melo e Engenheiro Comassetto. Durante a
apreciação do Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/11, o vereador Pedro
Ruas cedeu seu tempo de discussão ao vereador Sebastião Melo. Foi aprovada a
Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/11. Foi
aprovado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/11. Às dez horas e cinquenta e
sete minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às
onze horas e treze minutos. Em continuidade, foi apregoado Requerimento de autoria do vereador Luiz
Braz, posteriormente retirado pelo autor, solicitando votação em destaque para
a redação proposta para o inciso II do artigo 68 da Lei, alterado pelo artigo 3º do Projeto de Lei Complementar do
Executivo nº 012/11 (Processo nº 3924/11). Após, foi aprovado Requerimento de
autoria do vereador Nilo Santos, solicitando renovação da votação do Projeto de
Lei do Executivo nº 048/11 (Processo nº 3754/11). Também, foram apregoadas as
Emendas nos 03, de autoria do vereador Reginaldo Pujol, Líder da
Bancada do DEM, e 04, de autoria do vereador Toni Proença, Líder da Bancada do
PPL, ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 012/11 (Processo nº
3924/11) e foram aprovados Requerimentos de autoria dos vereadores Reginaldo
Pujol e Engenheiro Comassetto, respectivamente, solicitando que essas Emendas
fossem dispensadas do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão
Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº
012/11 (Processo nº 3924/11), após ser discutido pelos vereadores Sebastião
Melo, Adeli Sell, Airto Ferronato, Reginaldo Pujol, Luiz Braz e Toni Proença.
Durante a apreciação do Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 012/11, os
vereadores Idenir Cecchim, Carlos Todeschini e Nilo Santos cederam seus tempos de discussão aos
vereadores Reginaldo
Pujol, Airto
Ferronato e Sebastião Melo, respectivamente. Foram votadas conjuntamente e
aprovadas as Emendas nos 01 e 02 apostas ao Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 012/11. Foram aprovadas as Emendas nos
03 e 04 apostas ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 012/11. Foi
aprovado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 012/11. Em Discussão
Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 056/11 (Processo
nº 3940/11), por vinte e cinco votos SIM e seis votos NÃO, após ser discutido
pelos vereadores Carlos Todeschini e Reginaldo Pujol, em votação nominal
solicitada pelo vereador Carlos Todeschini, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu
Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly, Dr.
Thiago Duarte, Elias Vidal, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim,
João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Mario
Fraga, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta,
Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Tarciso Flecha Negra e Toni
Proença e Não os vereadores Aldacir José Oliboni, Carlos Todeschini, Engenheiro
Comassetto, Fernanda Melchionna, Maria Celeste e Mauro Pinheiro. Durante a
apreciação do Projeto de Lei do Executivo nº 056/11, o vereador Alceu Brasinha
cedeu seu tempo de discussão ao vereador Reginaldo Pujol. Ainda, durante a
Sessão, os vereadores Tarciso Flecha Negra, Mario Fraga, Adeli Sell, Mario Fraga, Alceu
Brasinha, DJ Cassiá, Pedro Ruas, João Antonio Dib, Aldacir José Oliboni, Nilo
Santos, Sebastião Melo, Fernanda Melchionna e Reginaldo Pujol manifestaram-se acerca de
assuntos diversos. Às doze horas e vinte e oito minutos, a senhora Presidenta
declarou encerrados os trabalhos, convocando os senhores vereadores para Sessão
Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pela
vereadora Sofia Cavedon e pelo vereador DJ Cassiá e secretariados pelo vereador
Paulinho Rubem Berta. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após aprovada pela Mesa Diretora, nos termos do artigo 149, parágrafo
único, do Regimento, será assinada pela maioria dos seus integrantes.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Estão abertos
os trabalhos.
O Ver. Carlos Todeschini
está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. CARLOS TODESCHINI: Srª
Presidente, Verª Sofia Cavedon, cumprimento-a pela condução dos trabalhos. Esta
é a nossa última Sessão, e venho a esta tribuna com a permissão do nosso Líder,
Ver. Mauro Pinheiro, agradecendo à Bancada do Partido dos Trabalhadores e aos
demais Vereadores.
Conforme manchete dos
jornais de hoje (Lê.): “O Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo
Lewandowski, beneficiou a si próprio com a paralisação da inspeção”. Esta
matéria está estampada em todos os jornais do Brasil e é um dos fatos mais
lamentáveis que nós podemos ver na história da República. A matéria diz (Lê.):
“O Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal, e Presidente do TSE (Tribunal
Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, está entre os Magistrados que
receberam pagamentos investigados pela Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional
de Justiça), no Tribunal de Justiça de São Paulo, onde ele foi Desembargador
antes de ir para o Supremo, conforme o jornal Folha de São Paulo. Na última
segunda-feira, Lewandowski concedeu uma liminar suspendendo a investigação que
tinha como alvo 22 tribunais estaduais. O Ministro atendeu a um pedido de
entidades como a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que alega que o
sigilo fiscal dos juízes foi quebrado ilegalmente pela Corregedoria, que não
teria atribuição para tal ato”.
Ora,
escandalosamente, o Supremo toma medidas exatamente quando o Judiciário é alvo
de uma série de denúncias promovidas pela Corregedora do Supremo, a Drª Eliana
Calmon, que vem fazendo um trabalho, sim, republicano e cidadão, porque o Judiciário
não admite controle externo, e agora a gente vê que, certamente, tem muita
gente que está devendo, tem servido, sim – conforme a Corregedora, Drª Eliana
–, para abrigar muitos bandidos escondidos atrás da toga. É verdade, e esses
casos, temos aqui no Rio Grande do Sul, conforme denunciei aqui, e fui, na
semana passada, até o Ministério da Justiça apresentar denúncias formais sobre,
inclusive, desvios e grandes fraudes aqui montadas por alguns juízes no Rio
Grande do Sul.
É justamente isto que esta medida liminar, Verª
Fernanda, agora impede, que as investigações e as denúncias aconteçam, porque
são obrigadas a passar pelos filtros regionais, justamente porque, em muitos
casos, os que são denunciados são os próprios atores de tais desvios;
impedindo, portanto, a ação da correção da Justiça, a ação de um controle que
deve ser exercido.
É muito grave, porque, se o Judiciário não for
independente, se o Judiciário não for honesto e correto, aonde as pessoas
lesadas vão buscar seus direitos? E nós temos inúmeros casos de pessoas, de
empresas, enfim, de organizações de bem que são vítimas dos desvios da Justiça.
E, portanto, essa proteção aqui concedida através do liminar do Ministro
Lewandowski, impedindo que denúncias sejam recebidas diretamente na
Corregedoria Nacional, diretamente no órgão de controle, faz com que seja
restrito o controle que deve ser feito, assim como é feito sobre o Parlamento,
sobre o Executivo, sobre os outros órgãos. Isso, infelizmente, não acontece no
Judiciário, porque, certamente, há coisas que estão escondidas e que não podem
aparecer.
Eu quero frisar que não são todas, mas tem uma
parte do Judiciário que está podre e que precisa ser investigada. Isso aqui é a
prova cabal de que aqueles mesmos que devem ser investigados protegem-se,
impedindo esse controle externo.
Portanto, essa não é uma questão menor, é uma
questão da República, é uma questão da democracia do Brasil e é uma questão que
tem que ser pautada para o futuro. Obrigado pela atenção.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Sras Vereadoras; Srs.
Vereadores; meus senhores e minhas senhoras, eu, reiteradas vezes, tenho dito
aqui que nós não temos democracia neste País, e o que o Ver. Atílio Todeschini
relata sobre o Supremo Tribunal Federal mostra claramente o que eu venho
afirmando há tanto tempo. Nós somos um País governado por medidas provisórias,
engessando completamente um Congresso torpe, cheio de vigaristas, cheio de
pessoas que não têm responsabilidade nenhuma com a Pátria - é verdade que tem
muita gente boa, e eu digo que a maioria é gente boa, mas o destaque sempre é o
negativo: os “sarneys”, os “calheiros”, os “jader barbalhos” e outros tantos.
Mas o que é uma democracia? Democracia é o governo do povo, pelo povo, para o
povo. E, na verdade, exige-se um Executivo sério e responsável em uma
democracia, Partidos fortes, Legislativo independente e Judiciário também
independente e ágil. O Judiciário é independente e ágil? Não. Agora mesmo, o
Ministro Peluso, Presidente do Supremo, exerceu o voto de qualidade depois de
receber a visita do Sr. Renan Calheiros, do Sr. Romero Jucá e de mais uma outra
pessoa do PMDB – PMDB que é diferente do PMDB do Rio Grande do Sul. E não teve
dúvidas em exercer o direito do voto de qualidade que já havia se negado em
fazer em razão da ficha limpa, porque seria uma questão de ética. Agora não
tinha ética; agora tinha ótica. Ele estava olhando as possibilidades de fazer
um acerto com melhorias salariais para o Judiciário. Mas esse Judiciário, lá do
Supremo, a grande maioria foi colocada lá pelo Presidente Lula. E os réus do
mensalão, segundo o Ministro Lewandowski,
não serão julgados porque vai haver prescrição; alega que os demais Ministros
não têm conhecimento, mas o Relator, o Ministro Barbosa, disse que está tudo na
Internet, e qualquer Senador tem acesso. Agora, o Sr. Lewandowski, que deveria ser uma pessoa de caráter ilibado e livre
de qualquer insinuação de erro, já estava respondendo uma denúncia qualquer,
nos diferentes Estados, com Desembargadores - ele era um dos 22, e foi levado ao
Supremo Tribunal Federal.
O Congresso Nacional só vota medida provisória –
que é algo constitucional, não há dúvida nenhuma –, só que tem condições para
medida provisória, e não da forma como faz diariamente. O Congresso não vota, a
não ser terças e quartas-feiras, quando vota, e não pode votar, porque as
medidas provisórias trancam a pauta. Este é País que se diz ter democracia!
Não! Nós temos uma Presidente que manda no Brasil, e agora conseguiu a
desvinculação das Receitas da União, enganando a população na aprovação da
regulamentação da Emenda nº 29, que se esperava que fosse R$ 40 ou R$ 50
bilhões, mas que serão apenas R$ 4 bilhões. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Adeli Sell está com a palavra para uma
Comunicação de Líder, pela oposição.
O SR. ADELI
SELL: Bom-dia, Sofia; Fernanda; meus caros colegas Vereadores. Na antevéspera
do Natal, nós temos muitos debates, e necessários.
Eu também acho, Ver. João Antonio Dib, escandaloso
o comportamento do Judiciário brasileiro. Aqui, reiteradas vezes, Fernanda, eu
disse e repito: o Brasil é uno, não tem diferença abaixo ou acima
do Mampituba; não há nenhum oásis de homens de bem numa das instituições da
República brasileira, e, no outro lado, há o inferno daqueles malfeitores. Não!
O nosso Parlamento tem inúmeros problemas, mas o Judiciário, hoje, eu garanto,
tem tantos quantos tem o Legislativo; tem tantos quantos tem o Executivo, Ver.
João Dib, tantos quantos ou mais! Aqui, também, muitas pessoas de bem já foram
condenadas pelo Judiciário. Hoje em dia, qualquer um, sem muita justificativa,
pode entrar, Ver. DJ Cassiá, com processo de danos morais e pode ganhar!
Agora, quero dizer às
senhoras e aos senhores: esta tribuna é indevassável! Aqui se pode e se deve
falar o que se pensa sob responsabilidade política, ética e moral! Mas não é o
Judiciário que vai dizer e legislar em nosso nome. Nós estamos fazendo as leis!
Nós temos que discutir a questão da legislação, a começar pela Casa! Inclusive,
no ano que vem, eu vou debater até que ponto a Procuradoria desta Casa tem nos
ajudado nos projetos. Até aqui, ter opinião é importante.
Dias atrás, minha
cara Fernanda, em uma reunião da CCJ, eu discuti com o escritório de proteção
histórico de Porto Alegre, o Epahc – Equipe do Patrimônio
Histórico e Cultural –, porque é outro
setor indevassável, como a Justiça: não pode falar contra, não pode ter opinião
diferente. Não! Eu tenho opinião crítica sobre o Judiciário! Na Prefeitura, eu
tenho uma opinião muito crítica sobre o Epahc, que se acha dono da Cidade! E eu
sou um defensor do patrimônio; agora, o Epahc não fez nada para defender os
prédios históricos que foram colocados abaixo! Mas dão palpites estéticos. A
estética vive de opinião, ela não está acima da lei! Como também, no
Judiciário, não há homens acima da lei. Eu posso, eu devo ser investigado,
Ver. João Dib, e o Judiciário também deve e pode ser fiscalizado! Por isso nós
defendemos o controle externo do Judiciário; por isso no Judiciário tem
Corregedoria, mas ela não pode ser, como hoje, parte integrante dos seus
dirigentes; ela tem que ser autônoma.
Nesse sentido, nós queremos aqui questionar
inclusive quando o Ver. João Dib fala sobre os processos que estão em curso no
STF, porque, por um lado, o Vereador criticou uma determinada postura. Ver.
João Dib, o senhor fez algumas criticas ao Judiciário – corretas –, mas o
senhor também não pode omitir o outro lado. Quando é para julgar alguém que
hoje faz parte do Governo, pela sua fala, se eu entendi bem, o Judiciário age
corretamente; mas se é para julgar alguém que não é do Governo, o senhor tem
outra opinião, ou eu entendi errado? Esse é o debate. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. TARCISO
FLECHA NEGRA: Srª Presidente, estou inscrito para Comunicação de Líder, mas retiro
minha inscrição para que possamos entrar imediatamente na Ordem do Dia.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Muito obrigada pela sua compreensão.
O SR. MARIO
FRAGA: Da mesma forma, Srª Presidente, o PDT abre mão da sua Comunicação de Líder.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O PSOL também abre mão, o PPL também. Muito
obrigada a todos.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 9h54min): Havendo quórum, passamos à
Em votação o Requerimento de autoria do Ver.
Professor Garcia, que solicita o adiamento da discussão do PLE nº 045/11.
(Pausa.) Pergunto ao Ver. Professor se mantém o Requerimento.
(Aparte antirregimental do Ver. Professor Garcia.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Tem Sessão normal à tarde. V. Exª transfere o seu
Requerimento da manhã para a tarde.
(Aparte antirregimental do Ver. Professor Garcia.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Podemos, claro. Então, o Requerimento deve ser
derrubado. Ele não pode mais ser retirado, porque nós já estamos em votação. (Pausa.)
Pergunto se alguém quer encaminhar a votação do Requerimento do Ver. Professor
Garcia. (Pausa.)
Verª Fernanda Melchionna.
(Aparte antirregimental.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Não, ele não está retirando. Ele está recomendando
a derrubada. Não há como retirar.
O SR.
SEBASTIÃO MELO (Requerimento): Presidente, o Ver. Garcia, ontem, fez um pedido de
adiamento por uma Sessão e pediu o processo. Hoje, pela manhã, eu liguei para
ele, que disse: “Estou terminando de ler o processo.” E fiz um telefonema
pedindo que o Procurador-Geral do Município viesse aqui. Eu acho que é razoável
que se faça o seguinte acordo, porque nós vamos enfrentar a matéria, seja às
11h, meio-dia: que não se enfrentasse agora. Enfrentamos a matéria hoje. Esse é
o compromisso da Bancada do Partido. Vamos enfrentar hoje, se vocês concordarem
com isso, porque há uma informação contraditória entre a Secretaria de Educação
e a Procuradoria, que precisa ser dirimida: uma diz que a obra começou, a outra
diz que não. Então, vamos ver isso.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Se há acordo, nós suspendemos a votação do
Requerimento e passamos para o próximo processo.
O SR. ADELI
SELL: Eu só queria a garantia de que votássemos o Requerimento antes das 14h,
conforme já havíamos combinado aqui, porque as pessoas se programam, e eu
queria garantir, com a Liderança do Governo, votar essa matéria antes das 14
horas.
O SR. MARIO
FRAGA: A Bancada do PDT acompanha a posição do Ver. Adeli; está combinado
votarmos até às 14h. Não vamos parar.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Não parar não está combinado. Está combinado até
às 14 horas.
Passamos ao PLL nº 187/08.
O SR. BETO
MOESCH (Requerimento): Quero agradecer o seu empenho em pautar esse
Projeto de Lei, agradecer os Vereadores que foram parceiros, mas, em virtude do
ocorrido, principalmente ontem, pela manhã, um episódio muito lamentável, e em
virtude de termos muitos projetos a serem enfrentados, eu entendo e peço a
retirada da priorização do Projeto que está agora apregoado.
A SRA. PRESIDENTE
(Sofia Cavedon): Em votação o Requerimento, de autoria do Ver. Beto
Moesch, que solicita a retirada da priorização do PLL nº 187/08. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. APROVADO.
O PLE nº 046/11 autoriza o Executivo Municipal a
doar imóvel que especifica ao Fundo de Arrendamento Residencial da Caixa
Econômica Federal.
Apregoo a Emenda nº 01, de Liderança, ao PLE nº
046/11, de autoria do Ver. Mauro Pinheiro, que autoriza o Município a realizar
a doação de imóvel ao DEMHAB, ao qual fará imissão provisória na posse,
conforme processo judicial que corre junto à 2ª Vara da Fazenda Pública do Foro
Central de Porto Alegre.
Em votação Requerimento, de autoria do Ver. Mauro
Pinheiro, solicitando dispensa do envio de Emenda nº 01 ao PLE nº 046/11 à
apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores
que o aprovam permaneçam como se encontram. APROVADO.
Em votação o Requerimento, de autoria do Ver. Mauro
Pinheiro, solicitando votação em destaque da Emenda nº 01 ao PLE nº 046/11.
(Pausa.) APROVADO. (Pausa.)
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC.
Nº 3698/11 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 046/11, que autoriza o Executivo Municipal a doar
imóvel que especifica ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), da Caixa
Econômica Federal (CEF), determina que o Departamento Municipal de Habitação
(DEMHAB) promova chamamento público para escolha e indicação de construtora
para contratação e execução das obras junto à CEF, na sistemática do Programa
Minha Casa, Minha Vida, e dá outras providências no âmbito da regularização
fundiária.
Parecer:
- da CCJ. Relator Ver. Bernardino
Vendruscolo: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação
do projeto.
Parecer
Conjunto:
-
da CEFOR, CUTHAB, COSMAM e CEDECONDH. Relator-Geral Ver. Engenheiro
Comassetto: pela aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, VIII, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 21-12-11.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em
discussão o PLE nº 046/11. (Pausa.) Não há quem queira discutir.
Em votação a Emenda nº 01, destacada, ao PLE nº
046/11. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADA.
Em votação o PLE nº 046/11.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO, com abstenção
de voto do Ver. Reginaldo Pujol.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 3203/11 – PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 026/11, de autoria do Ver. Mario Fraga, que altera o inc. IV do caput do
art. 25 da Lei Complementar nº 12, de 7 de janeiro de 1975 – que institui
posturas para o Município de Porto Alegre e dá outras providências –, e
alterações posteriores, dispondo sobre infração em transporte coletivo de
passageiros, e institui campanha permanente de conscientização da população
sobre a necessidade de uso de fones de ouvido em caso de utilização de
aparelhos sonoros no interior de veículos desse tipo de transporte.
Parecer:
-
da CCJ. Relator Ver. Bernardino Vendruscolo: pela inexistência de óbice
de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82,
§
1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
por força do art. 81 da LOM em 21-12-11.
A SRA. PRESIDENTE
(Sofia Cavedon): Em
discussão o PLCL nº 026/11. Projeto colocado na Ordem do Dia pelo art. 81.
Precisamos da maioria absoluta dos votos dos membros da Câmara, 19
votos. O Ver. Waldir Canal está com a palavra.
O
SR. WALDIR CANAL (Requerimento): Srª Presidente, em tempo ainda, eu
gostaria de registrar meu voto em relação ao Projeto anterior: abstenção.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Abstenção do Ver. Waldir Canal na Ata da Sessão de
hoje.
Em discussão o PLCL nº 026/11. (Pausa.) Não há quem
queira discutir. Em votação. (Pausa.) O Ver. Mario Fraga está com a palavra
para encaminhar a votação do PLCL nº 026/11.
O SR. MARIO
FRAGA: Srª Presidente, na verdade, é uma alteração na Lei, nós estamos fazendo
uma conscientização. Hoje em dia, quem anda de ônibus – eu ando um pouco, posso
falar –, principalmente pela manhã e à noite, constata que a gurizada tem usado
o telefone celular e outros aparelhos eletrônicos com som alto nos carros.
Então, eu estou propondo uma campanha de conscientização pela Prefeitura
Municipal de Porto Alegre – não estou proibindo nada; é uma campanha de
conscientização. Se for implementada, o motorista poderá parar o carro, chamar
o fiscal da EPTC e notificar o usuário. A minha intenção básica é fazer uma
campanha fortíssima de conscientização da população que anda no ônibus, para
não prejudicar, em especial, os trabalhadores e os estudantes da nossa Capital.
Peço o apoio dos Pares e agradeço.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Pedro Ruas está com a palavra para
encaminhar a votação do PLCL nº 026/11.
O SR. PEDRO
RUAS: Presidente Sofia Cavedon, Vereadoras, Vereadores, o Projeto é meritório,
Ver. Mario Fraga, e a nossa tendência é votar favoravelmente, inclusive, mas
quero fazer uma observação, porque é uma campanha. Eu acho que tem-se de
acreditar na intenção de V. Exª, que sei que é boa, e também no que vai ocorrer
durante a campanha, mas eu registro o seguinte: qualquer tipo de distração
visual ou auditiva implica diminuição da segurança. Digo isso para reflexão, já
disse que a tendência é votar favoravelmente.
Então, no momento em que o motorista fica alheio ao
que se passa via audição, ou seja, com os tais dos fones, a minha sensação –
não sou técnico – é de que diminui a segurança em função dos barulhos, dos
ruídos que ele poderia ouvir, ter acesso, e que não terá pelo uso dos fones. É
uma reflexão. Eu não estou contrapondo, mas é uma reflexão a V. Exª durante a
campanha, mas a nossa tendência de Bancada é votar favoravelmente ao Projeto. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação o PLCL nº 026/11. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO, com a abstenção dos Vereadores João Antonio Dib e
Sebastião Melo.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 3975/11 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 060/11, que cria 10 (dez) cargos de provimento efetivo de
Fonoaudiólogo na Administração Centralizada do Município de Porto Alegre.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Beto Moesch pela aprovação do
Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 21-12-11.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLE nº 060/11. (Pausa.) Não há quem
queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
Quero registrar que é uma alegria criarmos os
cargos de Fonoaudiólogo na Prefeitura Municipal de Porto Alegre; isso é muito
importante para a saúde vocal dos professores, por exemplo. Então, parabéns ao
Executivo e a esta Casa.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 3754/11 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 048/11, que
inclui inc. XXII no art. 1º da Lei nº 8.689, de 28 de dezembro de 2000 – que
atribui verba de representação aos cargos que menciona e dá outras providências
–, atribuindo verba de representação para o cargo de Secretário Adjunto do
Gabinete de Assuntos de Gestão em Saúde (GAGS), da Secretaria Municipal de
Saúde (SMS).
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator Ver. Mauro Zacher: pela aprovação do
Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 21-12-11.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLE nº 048/11. (Pausa.) O Ver.
Pedro Ruas está com a palavra para discutir o PLE nº 048/11.
O SR. PEDRO
RUAS: Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, na verdade, este Projeto
tem a característica de outro que eu ontem estudava, Verª Fernanda Melchionna,
mas que ainda não está para votação hoje, Ver. Mauro Pinheiro. O que eu
estudava ontem é relativo a um posto de gasolina, a uma troca com uma rede de
postos, uma troca de terreno que já tem o nome do destinatário; não promove
licitação do Executivo. Esses projetos de troca de imóvel são sempre
problemáticos, aquele ali particularmente. Eu estudava aquele – o Ver. Pujol
até me faz sinal de que ele está fora de discussão e votação, e, aliás, eu
cumprimento quem o retirou, porque era uma porcaria de Projeto –, mas leis com
retrato desde a Faculdade, a gente estuda que não são boas. Não pode, as coisas
têm que ser gerais. Aqui nós temos destinatários específicos de uma
gratificação no mínimo – no mínimo – discutível. Ela pode ser muito ruim, inclusive,
e nada nos garante que esse tipo de benefício, digamos assim, esteja dentro de
uma necessidade do Município; ao contrário: as necessidades do Município em
relação a reajuste, a realinhamento salarial, sistematicamente têm sido negadas
em relação ao conjunto da categoria profissional dos municipários. Está em
discussão ainda, mas eu já ponho a minha posição pessoal – já conversei com a
Verª Fernanda Melchionna – de que este Projeto, de nossa parte, não merece
aprovação.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para
discutir o PLE nº 048/11.
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Sras Vereadoras, Srs.
Vereadores; minhas senhoras e meus senhores, aqui se trata de resolver um
problema de função gratificada em torno de R$ 2 mil. O Secretário Adjunto teria
sido integrado pela Lei nº 8.689, de 28 de dezembro de 2000, pela qual outras
pessoas, outros servidores, têm funções gratificadas, e ele teria, então, uma
função gratificada. Ele está sendo prejudicado financeiramente, porque, quando
ele estava no Hospital Presidente Vargas, ele tinha uma função gratificada lá,
e aqui não tem. Então, o que se está fazendo é criar uma função gratificada
para o Secretário Adjunto. Não é nada de mais, não é nada de extraordinário, é
para uma pessoa que tem um trabalho intenso, responsabilidade muito grande, e
não é aquela outra gratificação que se pretende dar a Secretários que não são
do Município. Ele é do Município, é uma Função Gratificada e se incorpora a uma
lei já existente para servidores municipais. Por isso eu acho que nós devemos
dar aprovação ao Projeto de Lei do Prefeito. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para
discutir o PLE nº 048/11.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Srª Presidente, Srs. Vereadores, Sras
Vereadoras, o Projeto que acrescenta o item XXII da Lei nº 8.689, de 28 de
dezembro de 2000, coloca o Secretário Adjunto do Gabinete de Assuntos de Gestão
em Saúde, GAGS, da Secretaria Municipal da Saúde, no rol dos que recebem verba
de representação. Obviamente, esta inclusão é porque os outros Secretários
Adjuntos não recebem verba de representação. Então, para esse está se
excepcionalizando em função de uma circunstância muito especial, que o Ver.
João Dib estava explicando aqui.
Bom, o que eu quero dizer é que nós vamos decidir
se, eternamente, o Secretário Adjunto do Gabinete de Assuntos em Gestão em
Saúde da Secretaria Municipal da Saúde, seja quem for, vai receber ou não essa
Gratificação. E aí, Ver. DJ Cassiá, surge uma grande dúvida: por que só o de
Gestão? E os outros Secretários Adjuntos que existem?
(Aparte antirregimental do Ver. Aldacir José
Oliboni.)
O SR.
REGINALDO PUJOL: Provavelmente, eu não estava falando diretamente do
microfone. A minha dúvida é exatamente esta: se eu criar uma gratificação sem
incluir no rol dos servidores que recebem verba de representação o Secretário
Adjunto do Gabinete de Assuntos de Gestão em Saúde, da SMS, e não todos os
Adjuntos, eu não estou discriminando de forma reprovável? De outro, se é para
resolver uma situação específica, Ver. Nilo Santos, e parece que é isso,
acontece que o modus com que está
sendo resolvida a situação, Ver. João Antonio Dib, não me parece o mais
adequado, porque não vai resolver uma situação específica; vai criar uma
situação indefinida. A partir da aprovação deste Projeto, o Secretário Adjunto
do Gabinete de Assuntos de Gestão em Saúde, da SMS, vai sempre receber verba de
representação.
O Sr. João
Antonio Dib: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Reginaldo
Pujol, o Secretário Adjunto da Saúde é o coordenador da Secretaria. O
coordenador do Pronto Socorro recebe a Gratificação, e o Secretário Adjunto,
que tem a coordenação da Secretaria, não tem gratificação e ainda perde, no
caso do atual Secretário.
O SR.
REGINALDO PUJOL: O coordenador do Hospital Pronto Socorro é o
Diretor do Pronto Socorro, conforme V. Exª me diz. Quantos Secretários Adjuntos
tem a Secretaria? Só um? Só esse? E nas outras Secretarias, quantos Secretários
Adjuntos tem? E nas outras não recebe? Só na Saúde? Bom, está clareada a
situação. Está se excepcionalizando: na Secretaria da Saúde, ad aeternum, o Secretário Adjunto vai
receber verba de representação; nos outros, vai continuar do jeito que está. Se
acharem que é correto isso, então votem favoráveis. Eu tenho grandes dúvidas,
não vou votar contrariamente, mas não vou votar a favor também. Vou me abster
nessa votação, sinceramente.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Sebastião Melo está com a palavra para
discutir o PLE nº 048/11.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Prezada Presidente, colegas Vereadoras e
Vereadores, eu sei que, no início da manhã, depois de ter passado a tarde toda
de ontem e noite adentro, é difícil ter atenção na discussão das matérias.
O que estamos votando aqui? Vejam o seguinte: um
Secretário do Município ganha o que ganha um Vereador, Todeschini – correto? Na
Prefeitura de Porto Alegre, hoje, há três ou quatro casos de pessoas que são
cedidas do Governo Estadual ou do Governo Federal. O que diz esta Lei? O
Secretário cedido continua ganhando o seu salário de origem, Ver. Pedro Ruas, e
vai ter um acréscimo de 60% do salário de um Secretário, ou seja, vai receber,
bruto, R$ 6 mil. Na verdade, aqui não há uma invenção da roda: em 2010, a
Assembleia Legislativa aprovou uma lei retroativa – neste caso só vale daqui
para frente –, e hoje há cinco Secretários do Estado que recebem dessa forma –
isso é lei estadual. Na verdade, foi copiada esta Lei; eu conheço a Lei
Estadual. Esse é o primeiro fato.
Segundo, se é que entendi o Projeto – e acho que
entendi –, trata-se do seguinte: o Secretário Substituto só vai ganhar 60%
quando o titular se licenciar. Por exemplo, se o Secretário titular tirou
férias de 30 dias, por exemplo, o Secretário Adjunto assume e ganha 60% se a
sua FG for menor do que os 60%.
Colocados os fatos, vamos imaginar que um cidadão
seja um fiscal da Fazenda e que poderia ser chefe da arrecadação. Ele iria
ganhar um plus. Ele não está perdendo
vantagem ao ser cedido, mas ele está perdendo, por exemplo, de ser chefe de um
departamento. Então, acho justo. Hoje há três, quatro casos na Prefeitura de
Porto Alegre; amanhã poderá haver dois, daqui a um dia, poderá haver cinco.
Então, não se trata de uma fotografia para este ou para aquele; isso vai valer
se for aprovada a Lei, em caso de cedência.
(Aparte antirregimental.)
O SR.
SEBASTIÃO MELO: V. Exª está dizendo que, no caso do Adjunto... Acho
que não, Ver. Todeschini.
O Sr. Carlos
Todeschini: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Melo, veja a
redação: Projeto de Lei do Executivo que inclui o inciso XXII no art. 1º da Lei
nº 8.689, de 28 de dezembro de 2000 – que atribui verba de representação aos
cargos que menciona e dá outras providências –, atribuindo verba de
representação para o cargo de Secretário Adjunto do Gabinete de Assuntos de
Gestão em Saúde, da Secretaria Municipal da Saúde. Portanto, esse é específico
para o Adjunto.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Aceito a sua contribuição, mas a regra é a que eu
falei. A regra é 60% para o Secretário cedido, e a regra é para os Secretários
Adjuntos quando no exercício da Secretaria. E V. Exª adenda, falando num
detalhe para o qual eu não tinha atinado, numa questão pontual. Mas a regra não
é essa; a regra, no caso dos Adjuntos, eu conversei com o Bertoncini sobre isso, discuti o Projeto com ele,
e ele disse: “Não, quando exercer a Secretaria”.
Portanto, eu venho a esta tribuna para ratificar
que considero razoável, penso que não há nenhum absurdo nisso. Alguém me diz
que vai ter Secretário de segunda categoria, de primeira categoria. Não entendo
assim, Ver. Pujol – não entendo.
(Aparte antirregimental do Ver. Reginaldo Pujol.)
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Aí V. Exª está falando do Adjunto; eu estou falando
que no geral o Projeto é justo com quem é cedido para o Município e exerce o
cargo de Secretário. É disso que estou falando. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação nominal, solicitada pela Verª Fernanda
Melchionna, o PLE nº 048/11. (Pausa.) Solicito o fechamento do painel. Algum
Vereador não votou ou deseja alterar o voto? (Pausa.) São 17 votos SIM, 2...
Como V. Exª vota, Ver. Tessaro? (Pausa.) Vota SIM, Ver. Tessaro. REJEITADO
por 18 votos SIM, 02 votos NÃO e 05 ABSTENÇÕES.
Ver. Adeli Sell.
O SR. ADELI
SELL: Eu não consegui votar. Eu voto SIM.
(Palmas.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Não. Já estava apregoado o resultado.
(Tumulto no plenário.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O resultado estava apregoado, senhores, e eu perguntei se algum Vereador não
havia votado.
O SR. NILO
SANTOS (Requerimento): Srª Presidente,
solicito Renovação de Votação, exatamente porque a senhora viu que o Ver.
Adeli Sell estava presente e não conseguiu votar. Renovação de Votação, por
favor, Srª Presidente. Com todo carinho, eu lhe peço.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ver. Nilo Santos, faça o Requerimento por escrito.
Esta Vereadora viu, perguntou e reperguntou.
O SR. ALCEU
BRASINHA: Srª Presidente, até o Ver. Comassetto estava com o braço erguido; ele
pediu antes, porque iria mudar o voto, e a senhora não considerou.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Desculpe, Ver. Brasinha, mas inverdades não serão
aceitas.
O SR. DJ
CASSIÁ: Srª Presidente, a senhora perguntou se algum Vereador tinha deixado de
votar, não tinha conseguido votar. No mesmo momento, o Ver. Adeli Sell levanta
a mão e se dirige ao microfone de aparte para registrar que não tinha
conseguido votar, Presidente. A senhora perguntou se algum Vereador não tinha
conseguido votar, o Ver. Adeli Sell levantou a mão, logo em seguida aqui, e
dirigiu-se ao microfone de aparte para registrar a sua presença.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Está registrado, Ver. DJ Cassiá.
O SR. PEDRO
RUAS: Só para dizer, Excelência, que a Presidência agiu como age em todos os
projetos: aguardou, perguntou, fechou o painel. Ora, o que é isso? Os
Vereadores têm que ficar atentos e votar na hora!
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Sim, Ver. Dib, eu o estou escutando.
O
SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª Presidente, V. Exª solicitou quem não tinha
votado, e o Ver. Nelcir Tessaro, que havia votado pelo meu painel, pelo meu
computador, declarou que não foi registrado o voto dele, e o Ver. Adeli Sell
levantou para dar o voto dele. Outros Vereadores se dirigiram ao microfone, não
sei o que fariam, mas se dirigiram. Eu acho que V. Exª foi extremamente
rigorosa e não tem por que não registrar o voto do Ver. Adeli Sell. Não tem por
que, Vereadora. Peço mil desculpas, mas eu não posso aceitar isso.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Muito bem, Vereador. Solicito que desliguem o
microfone.
Senhores, peço desculpas a V. Exas,
mas falei calmamente, esperei, estava apregoando – repito: estava apregoando –,
e o Ver. Nelcir Tessaro solicitou votar. Votou. Eu perguntei se havia mais
algum Vereador. Nenhum. Apregoei todo o resultado, falei o resultado, e então o
Ver. Adeli Sell se manifestou. Isso está gravado e registrado.
O Ver. Nilo solicitou renovação
de votação, e nós votaremos o Requerimento. Muito obrigada pela compreensão.
Ver. Nelcir Tessaro, muito obrigada por concordar com o procedimento desta
Vereadora, por testemunhar que não minto.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 3913/11 – PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 009/11, que dispensa o Poder Executivo Municipal de realizar
lançamentos retroativos, dispensa o lançamento por descumprimento de obrigação
acessória e estabelece a data de retroação de lançamentos, nas condições que
estabelece.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR e
CUTHAB. Relator-Geral Ver. Reginaldo Pujol: pela aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82,
§
1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 21-12-11.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLCE nº 009/11. (Pausa.)
O Ver. Sebastião Melo está com a
palavra para discutir o PLCE nº 009/11.
O SR. SEBASTIÃO MELO: Presidenta, primeiro, eu quero me desculpar, porque eu achava que estava
discutindo outro Projeto e não este que foi votado. Eu fiz toda uma sustentação
num Projeto que eu não sei se está priorizado, que era dos Secretários. Então,
quero confessar que me equivoquei na tribuna.
Segundo, esta matéria
é de fundamental importância para a vida da Cidade. Os senhores sabem que, ao
longo do tempo, as pessoas vão fazendo ampliações em seus imóveis, e a Prefeitura
contratou um serviço e fez uma fotografia geral da Cidade, em 2010. Isso custou
um bom dinheiro para os cofres municipais. A Prefeitura, como os senhores
sabem, Ver. Ferronato, V. Exª é especialista nesta matéria, tinha o poder de
retroagir cinco anos para cobrar impostos. Em nome da segurança jurídica, a
Prefeitura está dizendo o seguinte: eu vou cobrar a partir de 2010 porque é o
que eu tenho de materialidade. Se eu pudesse resumir, aqui, isso é justiça tributária, pois eu estou
pagando o IPTU, hoje, sobre 100 metros quadrados, mas a minha casa tem 150
metros quadrados. Bom, eu venho pagando por 100 metros quadrados, mas, com esta
decisão da Câmara e com a fotografia que eu tenho da Cidade, eu passarei a
pagar sobre 150 metros quadrados a partir de 2010, que é a fotografia que eu
tenho do Município. Ele pode ter construído em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007,
mas como eu vou provar isso? Então, em nome da segurança jurídica, acho que é
justo o processo e acho que dá garantia, tranquilidade e justiça tributária.
O Sr. Airto Ferronato: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Meu caro Ver. Melo, procede a sua exposição,
e até para reforçar a sua manifestação, eu diria o seguinte: a Prefeitura, no
caso, a Fazenda, não tem o poder de lançar; ela tem o dever de lançar. Se uma
lei, hoje, diz que tem que cobrar assim, a Fazenda, obrigatoriamente, tem que
fazer isso. Portanto, o Projeto é muito bom mesmo, porque termina com aquela
obrigatoriedade de cobrar coisas de quatro, cinco anos atrás. Obrigado.
O SR. SEBASTIÃO MELO: Eu acho que é um
avanço, nós vamos votar, logo em seguida, a modificação numa lei que é de minha
autoria, chamada Moradia Legal, a chamada lei dos puxadinhos, que tem tudo a
ver com isso. Então, você vai para o lado da cobrança do tributo e vai poder
regularizar o seu imóvel. Então, eu quero saudar a Secretaria da Fazenda,
porque eu acho que é uma forma de aumentar a arrecadação sem aumentar impostos.
Ou
seja, vamos fazer com que realmente cada um pague igual ao outro, porque hoje
tem gente que tem casa maior e paga menos do que aquele que tem casa menor.
Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Não há mais quem queira discutir. Em votação.
(Pausa.) Não há quem queira encaminhar. Em votação o PLCE nº 009/11. Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O SR. ALDACIR
JOSÉ OLIBONI: Nobre Presidenta, foi divulgado no site
da Câmara, e V. Exª tem se preocupado com a matéria, a promulgação da Lei da
Ficha Limpa agora às 10h30min. Se não me engano a OAB ou a Ajuris já está
presente em seu gabinete. Então, eu gostaria de saber se vai ser feita a
assinatura no Plenário ou no seu gabinete?
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Consulto os Vereadores. Eu gostaria muito que essa
Lei fosse promulgada por todos os Vereadores perfilados, juntos, aqui no
Plenário. Pode ser? (Pausa.) Então, vamos discutir mais um Projeto e faremos
isso. Temos acordo?
O SR. MARIO
FRAGA: Presidente, só para registrar: o meu acordo é que a assinatura seja às
11 horas.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): É que nós já temos a presença de uma
instituição...
O SR. MARIO
FRAGA: Mas já são 10h30min, e qualquer cerimônia demora 30 minutos; senão não
terá acordo do PDT.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ver. Mario Fraga, é muito ruim nós não sermos
delicados com as visitas. Eu sugiro que discutamos e votemos o próximo Projeto;
se ele for simples, podemos discutir e votar mais uns dois. Vamos dividir esse
tempo para às 10h45min?
(Aparte antirregimental do Ver. Mario Fraga.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Pode ser? Obrigada.
Em discussão o PLL nº 217/11. (Pausa.)
Informo aos Srs. Vereadores que nós estamos
extinguindo, por apontamentos do Tribunal de Contas, já em três gestões, a Controladoria Interna. O Ver. Paulinho Rubem Berta é nosso
Secretário, fazendo uma assessoria de gestão, não há incremento de custo de
despesa nenhuma para Casa; é apenas a mudança da denominação da equipe, que
será fundamental para a próxima gestão.
O SR. PEDRO RUAS: Presidente, um breve
registro: já não é sem tempo. Parabéns.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 3927/11 – PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 217/11, de autoria da Mesa Diretora, que altera o inc. XI do
§ 1º do art. 1º e o § 6º do art.10 da Resolução nº 1.367, de 2 de janeiro de
1998 – que reorganiza os serviços administrativos da Câmara Municipal de Porto
Alegre e dá outras providências –, e alterações posteriores, e o art. 20 e o
Anexo da Lei nº 5.811, de 8 de dezembro de 1986 – que estabelece o Sistema de
Classificação de Cargos e Funções da Câmara Municipal de Porto Alegre e dá
outras providências –, e alterações posteriores, alterando a denominação do
Controle Interno para Assessoria de Gestão de Contratos e Acompanhamento de
Contas, excluindo a função gratificada de Chefe do Controle Interno e criando a
função gratificada de Chefe da Assessoria de Gestão de Contratos e
Acompanhamentos de Contas, revoga a Resolução de Mesa nº 231, de 23 de maio de
2001, e dá outras providências.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Mauro Pinheiro: pela
aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 21-12-11.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Muito
obrigada, Ver. Pedro Ruas.
Em discussão o
PLL nº 217/11. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO. Muito obrigado ao conjunto
dos Vereadores.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 3610/11 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 044/11, que cria 2 (duas) Funções Gratificadas que passam a
integrar a letra “c” do Anexo I da Lei nº 6.309, de 28 de dezembro de 1988.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Luiz Braz: pela aprovação do
Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 21-12-11.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLE nº
044/11. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo a
Emenda nº 01, de autoria do Ver. Idenir Cecchim, ao PLCE nº 008/11, que altera
os arts. 1º, 2º, 3º e 5º e suprime os arts. 7º e 11º do PLCE nº 008/11, que
altera o caput, a alínea b do inc. I e as alíneas b e c
do inc. II do § 1º, os incs. I, V e IX do caput
e o inc. II do parágrafo único do art. 3º; o caput e o § 1º do art. 4º; o parágrafo único do art. 5º; os artigos
6º e 8º; o inc. I do art. 9º; acrescenta art. 2º-A e inc. III no parágrafo
único do art. 3º; revoga os incisos VII e VIII do caput do art 3º, todos da Lei Complementar nº 650, de 27 de agosto
de 2010 – que dispõe sobre a regularização de obras civis não cadastradas
existentes no Município de Porto Alegre e revoga a Lei Complementar nº 599, de
21 de outubro de 2008 – dispondo sobre a regularização de habitações.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 3772/11
– PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 008/11, que altera o caput, a al. “b” do
inc. I e as als. “b” e “c” do inc. II do § 1º do art. 1º, os incs. I, V e IX do
caput e o inc. II do parágrafo único do art. 3º, o caput e o § 1º do
art. 4º, o parágrafo único do art. 5º, os arts. 6º e 8º e o inc. I do art. 9º;
acrescenta art. 2º-A e inc. III no parágrafo único do art. 3º; revoga os incs.
VII e VIII do caput do art. 3º, todos da Lei Complementar nº 650, de 27
de agosto de 2010 – que dispõe sobre a regularização de obras civis não
cadastradas existentes no Município de Porto Alegre e revoga a Lei Complementar
nº 599, de 21 de outubro de 2008 – dispondo sobre a regularização de
habitações.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR e
CUTHAB. Relator-Geral Ver. Sebastião Melo: pela aprovação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82,
§
1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 21-12-11.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLCE
nº 008/11. (Pausa.) O Ver. Sebastião Melo está com a palavra para discutir o
PLCE nº 008/11.
O SR. SEBASTIÃO MELO: A pedido da Verª
Fernanda, e pode ser de outros Vereadores, eu venho à tribuna,
resumidamente, tentar explicar esse feito. No ano passado, nós aprovamos uma
Lei chamada Lei da Construção Legal, permitindo, sendo aprovada a Lei, que
todos aqueles proprietários de imóveis em Porto Alegre que construíram dentro
de seus terrenos, com pequenas modificações entre a proposição da planta e o
final da obra, paguem uma pequena multa e regularizem o seu imóvel. Exemplo: o
recuo de jardim. Para você construir uma casa no logradouro, o recuo é de
quatro metros, mas, daqui a pouco, a planta feita pelo arquiteto, pelo
engenheiro, ou o pedreiro, na hora de fazer a obra, fez o recuo de três metros
e sessenta e cinco centímetros. Essa obra está consolidada por 10, 15 anos, e,
portanto, ele não construiu no leito da rua, ele construiu dentro do seu
terreno; ele vai pagar uma pequena multa e vai regularizar. Outro exemplo: o
comércio. Estão aí nos vários lugares da Cidade, e essa Lei vai beneficiar
tanto o comércio quanto as residências.
Essa Lei foi aprovada por unanimidade aqui nesta
Casa, Ver. Pujol, com 100% dos votos. Antes de a Lei ser sancionada, o
Secretário de Obras tinha algumas dúvidas, ele apresentou algumas Emendas, nós
acolhemos as Emendas e, depois, eu fui ao Prefeito, antes de ele se manifestar
sobre sancionar ou não a Lei. Ele chamou o staff
da Prefeitura, e todos aplaudiram como uma Lei boa para a Cidade, porque iria
oportunizar a regularização de imóveis. Aí o Prefeito sanciona a Lei, e, a
partir daí, especialmente a Secretaria do Planejamento Municipal, a SMOV e a
Procuradoria começaram a colocar empecilhos na implementação da Lei. Voltei ao
Prefeito, fizemos novas reuniões, e se criou um grupo de trabalho, que
finalizou, então, pequenas modificações na Lei de minha autoria, dizendo:
“Essas questões aqui precisam ser modificadas.” Nós combinamos que viria para a
Casa só aquilo que fosse consensualizado. Eles mandaram algumas coisas que não
foram consensualizadas, que é razão da Emenda que tem três questões básicas –
se tiver tempo eu posso explicar –, e ela retoma o seu leito de origem, porque,
senão, da maneira que as modificações vieram, não dá nenhuma regularização.
O Sr.
Reginaldo Pujol: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.)
Vereador, eu estou ouvindo V. Exª com toda a atenção e quero colocar a minha
posição: eu acho que, nessa avalanche de projetos que a Casa recebeu nos
últimos 15 dias, 30 Projetos do Executivo, a
análise das Comissões Conjuntas, o parecerista, me dá uma maior ou menor
segurança na votação. Eu quero dizer a V. Exª que eu vou votar a favor deste
Projeto, confiando cegamente no Parecer de V. Exª, aliás, voto com V. Exª, vou
esperar inclusive que V. Exª vá ao painel, eu vou em seguida votando
igualmente. Mas não perco a oportunidade de lamentar a circunstância que esta
Lei está enfrentando, que é comum no Município. A Casa faz as leis, negocia com
o Executivo, com o Prefeito e depois – apesar de o Brasinha
estar vibrando muito –, o que acontece? O
terceiro, quarto, quinto escalão da Secretaria não querem cumprir a lei, e nós
acabamos nos curvando. Um dia, nós temos que fazer greve aqui na Câmara. Parar
de fazer leis e ver o que acontece no Município, porque, já que ninguém
respeita as leis que a gente faz, então vamos fazer greve: não vamos fazer mais
leis.
O Sr. Pedro Ruas: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Para não prejudicar V. Exª, eu já me inscrevi
e já cedi meu tempo a V. Exª, porque é importante. Na verdade, eu acho que o
Executivo encaminhar 30 Projetos para uma análise em poucos dias é um negócio
complicado! Mas V. Exª tem se dado o trabalho de explicar, conhecendo bem esse
Projeto. A minha primeira impressão, como quem luta pela regularização
fundiária e pela regularização dos imóveis, é boa sobre o Projeto; a primeira
impressão é positiva, mas, de fato, eu não entendi o seguinte, Ver. Melo, número
um: no que a SMOV e a PGM não cumpriram ou trancaram o Projeto? Número dois: o
que, de fato, no dia a dia, no cotidiano, altera positivamente na vida das
pessoas a regularização dos imóveis com esse Projeto? Peço a gentileza; e o meu
tempo é seu.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Sebastião Melo continua a sua manifestação de discussão do PLCE
nº 008/11, a partir deste momento, por cedência do Ver. Pedro Ruas.
O SR. SEBASTIÃO MELO: Eu agradeço os dois
apartes, que contribuem bastante com o debate. Primeiro, Ver. Pujol, no recesso
parlamentar, vou fazer um requerimento muito fundamentado para que esta Casa
crie uma Comissão Especial para ver, nos últimos dez anos, quantas leis ela
aprovou de autoria dos Vereadores e quantas estão sendo cumpridas. Eu quero me debruçar sobre esse assunto, é uma contribuição que quero
dar no final do meu mandato. É um absurdo o que esta Casa faz de aprovar leis,
e essas não serem cumpridas: ou a lei não é boa, e vamos questioná-la; ou a lei
é boa, e vamos cumpri-la.
Segundo, também quero
enfrentar, e vou entrar no mérito, o fato de que eu não concordo com a lógica
dos Governos – isso vale para República, vale para os Governos
Estaduais, vi que na Assembleia tinham 40 Projetos, vale para os Prefeitos de
todos os Partidos –, de, a cada final de ano, entupir os Legislativos
com matérias que poderiam ser discutidas com muito mais profundidade durante o
ano. Acho isso equivocado, e um dia este País tem que mudar isso.
O Sr. Carlos Todeschini: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Agradeço o aparte,
Ver. Sebastião Melo, e quero corroborar sua manifestação, porque nós estamos
aqui recebendo, no último dia, de afogadilho, quarenta e tantos Projetos, e
assim foi no ano passado, no ano retrasado, e assim tem sido sempre. Da mesma
forma, como uma série de Projetos, e eu considero Projetos bons, aprovados, não
saíram do papel até hoje, depois de três, quatro cinco anos, enquanto a
sociedade aguarda por soluções que nós criamos, e o Executivo não cumpre,
infelizmente.
O SR. SEBASTIÃO MELO: Ver. Pedro, vou tentar enfrentar suas duas questões.
O Sr. Mauro Pinheiro: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Sebastião Melo,
se entendi bem o seu Projeto, ele trata da regularização daqueles
empreendimentos que foram construídos com alguma irregularidade, e, agora, com
este Projeto, haverá a possibilidade de regularizá-las. Conheço muitos pequenos
comércios que enfrentam essa dificuldade, e tenho certeza de que, com este
Projeto, vão poder regularizar o seu habite-se e ter o seu alvará. E com isso a
Prefeitura vai poder arrecadar mais, assim como fiscalizar, e vai facilitar a
vida dos que têm esses problemas. Portanto, parabenizo a sua iniciativa e vou
votar a favor deste Projeto.
O Sr. Idenir Cecchim: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Sebastião Melo, estou muito feliz de ser
seu colega e pertencer ao mesmo Partido, ser comandado por V. Exª, que é o
Presidente do PMDB, no momento em que recebe, na tribuna, um aparte qualificado
do Líder do PT, Ver. Mauro Pinheiro, que é um esforçado militante na defesa da
regularização dessas coisas que são uma realidade. Se faltasse algum
credenciamento para V. Exª ter uma inserção maior na Cidade, acho que este
Projeto lhe dá todas as credenciais para falar sobre qualquer assunto da cidade de
Porto Alegre. Parabéns, Vereador!
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Muito obrigado. Ver. Pedro, o tempo é curto, mas é
o seguinte: se eu fizer um paradigma, de vez em quando os governos fazem o
chamado Refis. Tem vários devedores na Cidade ao longo de anos, e, para
regularizar, eu vou lá e parcelo em 60 vezes. O que está aqui é um “Refis do
urbanismo”. Se a Lei for aprovada e regulamentada, o cidadão de Porto Alegre,
proprietário de imóvel, que construiu dentro do seu imóvel... Vossa Excelência
fez uma planta na sua casa que teria 150 metros quadrados, mas, no meio do
caminho, o senhor resolveu fazer uma despensa a mais, resolveu fazer uma
garagem a mais, resolveu fazer dois metros para cima a mais. O senhor vai lá na
tabela do Solo Criado, vai calcular e vai pagar uma multa. Um engenheiro
responsável ou um arquiteto credenciado no CREA vai ter que atestar a
habitabilidade. O senhor vai à SMOV, protocola nos próximos seis meses após a regulamentação da lei; ou seja, não é ad aeternum. Ele tem que provar que a
obra foi feita antes da Lei, e ele tem seis meses para fazer isso, porque, se
eu criasse uma lei não dando tempo, eu iria proporcionar a picaretagem; ou
seja, o cara ia construir 2 mil metros e dizer: “Eu fiz isso há dez anos.” Então,
tem seis meses.
A Prefeitura pode levar um ano e meio para
regularizar a obra, mas ele tem seis meses para entrar na Prefeitura se a Lei
for regulamentada. Essas multas vão para um fundo que vai poder qualificar a
Secretaria.
Quando fiz esta Lei, eu não sabia daquilo que nós
votamos há cinco minutos, que é a fotografia que a Prefeitura fez e vai cobrar,
retroativamente a 2010, os impostos. Então, o que é que acontece? O cidadão,
pela Lei que nós aprovamos, vai pagar o imposto, mas vai continuar irregular;
com a nossa Lei, ele vai pagar o imposto, mas vai poder regularizar o imóvel.
Então, casam as duas coisas.
Eu quero dizer a V. Exª que tem bares nesta Cidade
que seguram a sua abertura, há dez anos, com uma liminar. Esta Lei vai
proporcionar a esse cidadão que ele deixe de gastar com advogado, deixe de
fazer lobby junto a setores da
Prefeitura, porque ele vai poder regularizar o seu bem. Eu posso dizer a V. Exª
que passei dois anos discutindo esta matéria com vários arquitetos, engenheiros
e pessoas que contribuíram. Então, estou muito tranquilo em defender, afirmando
que é uma lei boa para a Cidade, uma lei “pé no chão”. E quem me deu o mote
maior foi o Secretário da Fazenda anterior, Ver. Pedro Ruas, que me disse...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Presidente concede
tempo para o término do pronunciamento.)
O SR.
SEBASTIÃO MELO: ...O cidadão vai poder ter habite-se com essa Lei.
Muito obrigado, Srª Presidente.
(Não revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Cumprimento a OAB e a Ajuris, que já estão no
plenário. Ao final da votação deste Projeto, vamos proceder à promulgação da
Lei da Ficha Limpa.
O Ver. Engenheiro Comassetto está
com a palavra para discutir o PLCE nº 008/11.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; colegas
Vereadoras, Vereadores; senhoras e senhores, a elaboração do Projeto de Lei em
pauta teve origem aqui neste Legislativo com o Projeto proposto pelo Ver.
Sebastião Melo. É um Projeto que trata do grande problema da cidade de Porto
Alegre. Na verdade, a intenção do Projeto é resolver um conjunto de problemas
existentes na Cidade, e nós temos que nos debruçar para identificar quais os
problemas que geram todas essas irregularidades apresentadas. Se nós temos em
Porto Alegre de 120 a 150 mil imóveis irregulares, se nós temos em Porto Alegre
750 vilas irregulares, se nós temos em Porto Alegre uma morosidade de até seis
meses para expedir uma Declaração Municipal que nada mais é do que aquilo que
já está na Lei do Plano Diretor, Ver. Sebastião Melo, alguma coisa está errada
no planejamento da Cidade. O seu Projeto, que originou este debate, é uma
iniciativa do Legislativo; infelizmente não é uma iniciativa da Secretaria do
Planejamento, que deveria estar se debruçando para tratar do planejamento
estratégico da Cidade e da regularização. Quero registrar isso aqui, porque
todos os projetos que esta Casa se propôs a fazer durante o ano de 2011 tiveram
oposição da Secretaria do Planejamento, sem diálogo com esta Casa. E eu registro
isso, porque essa é uma situação insuportável na cidade de Porto Alegre, Ver.
João Antonio Dib. Ontem, ficamos a tarde toda aqui, um conjunto de Vereadores e
Lideranças, debatendo o sistema produtivo da cidade de Porto Alegre, as taxas.
Isso chegou na última hora a esta Casa e, em momento nenhum, foi dialogado com
a Cidade. Portanto, esse é um Projeto que vem para corrigir um conjunto de
equívocos na construção da cidade de Porto Alegre.
Nós votaremos favoravelmente ao Projeto, mas temos
que registrar esta situação de falta de planejamento, de falta de uma visão que
reorganize a estrutura de aprovação de projetos da cidade de Porto Alegre,
porque, como está, a estrutura está falida e, mais do que falida, está falida
tecnicamente. E, politicamente, nem se fala! A Secretaria do Planejamento hoje
não tem condições nem técnicas nem políticas, através do seu gestor, de
apresentar qualquer projeto à Cidade. Inclusive, o Governo Municipal teria que
tomar providências imediatas para corrigir esse descomando político que é a
Secretaria de Planejamento hoje.
O Sr. Pedro
Ruas: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Esse tipo de Projeto
nós temos que adaptar, claro que guardadas as circunstâncias de cada um, à
situação dos alvarás em Porto Alegre, Ver. Comassetto, que tem toda a razão no
pronunciamento. Eu digo a V. Exª que, à exceção daqueles alvarás que são para
construção em áreas da Agapan, os demais levam meses ou anos para ser
concedidos.
O SR.
ENGENHEIRO COMASSETTO: Muito obrigado. Srª Presidente, para concluir. O
Projeto construído aqui, Ver. Cecchim, que esteve na SMIC, Ver. Adeli, que
esteve na SMIC, vem para ajudar a resolver um grande problema na Cidade. Nós
aprovamos, na semana passada, um Projeto de nossa autoria, lá para a Ponta
Grossa-Chapéu do Sol, com apoio de todas as Bancadas aqui e com a oposição da
Secretaria do Planejamento. Por quê? O regime é só residencial, mesmo nas
avenidas como a Juca Batista. Aí o comerciante constrói um prédio de 200 metros
e monta lá uma farmácia. Não consegue o habite-se, porque a atividade não
permite. Por sua vez, entra com pedido de alvará, consegue um alvará
provisório, que pode ser renovado por três anos. No final do terceiro ano, ele
não conseguiu regularizar, porque a situação do planejamento da Cidade não
permite. O que acontece? Esse produtor da Cidade, que é um comerciante, cai na
clandestinidade, e, muitas vezes, começa a ter uma ação que é indevida,
incorreta, inclusive da fiscalização.
Nesse sentido, o Projeto que vem
corrige um problema, mas, se nós não fizermos a correção da estrutura do
planejamento, daqui a pouco vamos ter que fazer outra lei para corrigir
novamente os desmandos da Secretaria de Planejamento da Cidade. O Projeto tem o
nosso apoio, mas fica registrada aqui esta situação de falta de comando do
ponto de vista do planejamento e da estrutura da cidade de Porto Alegre. Assim
como está não pode continuar! Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação o Requerimento, de autoria do Ver. Idenir
Cecchim, que solicita dispensa do envio da Emenda nº 01 ao PLCE nº 008/11 para
as Comissões. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
Encerrada a discussão. (Pausa.)
Em votação a Emenda nº 01 ao PLCE nº 008/11. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a
aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.
Em votação o PLCE nº 008/11.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO.
Estão suspensos os trabalhos.
(Suspendem-se os trabalhos às 10h57min.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 11h13min): Estão
reabertos os trabalhos.
Apregoamos a votação em
destaque do inc. II do art. 3º, Ver. Luiz Braz solicita.
O SR. NILO
SANTOS: Srª Presidente, tenho um Requerimento de renovação de votação. Gostaria
de saber se temos alguma previsão de em que momento faremos a renovação da
votação. Obrigado.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ver. Nilo, confirmei com o nosso Diretor
Legislativo: podemos votar em qualquer momento o Requerimento que solicita
renovação de votação. Podemos votá-lo em seguida. A renovação será na próxima
Sessão, então chamaremos uma Sessão Extraordinária para fazer isso na
sequência, no final da manhã. Votaremos hoje, claro.
Srs. Vereadores, temos três Projetos; um é em 2ª
Sessão, sobre que, se houver grande acordo - é o da Caixa Econômica
Federal/Minha Casa Minha Vida. Não podemos garantir os dez dias de intervalo
entre uma votação e outra, e se tivermos um grande acordo, Ver. Dib, votaremos
ainda hoje. A folha com os três Projetos que estão sendo requeridos já está com
o Ver. Nelcir Tessaro. Eu gostaria que as Lideranças acordassem; assim,
poderíamos fazer uma Sessão Extraordinária para os quatro Projetos: a renovação
de votação e mais estes três.
Vou designar o Ver. Nelcir Tessaro, ou o Ver. Toni
Proença, das novas Bancadas, para que construam um acordo para os quatro novos
Projetos que não estavam hierarquizados, os quatro Projetos que têm que ter
acordo para votarmos agora na Sessão Extraordinária.
Em votação o Requerimento, de autoria do Ver. Nilo
Santos, de renovação de votação do PLE nº 048/11. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADO.
(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com
aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 3924/11 – PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 012/11, que acrescenta o art. 15-A e altera o inc. XXI do
art. 21 e o caput do art. 68-A da Lei Complementar nº 7, de 7 de dezembro
de 1973 – que institui e disciplina os tributos de competência do Município e
dá outras providências. Com Emendas nos 01 e 02.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR e
CUTHAB. Relator-Geral Ver. Toni Proença: pela aprovação do Projeto e das Emendas nos 01 e 02.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82,
§
1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia
em 21-12-11.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLCE nº 012/11 com Emendas nos
01 e 02.
O Ver. Sebastião Melo está com a palavra para
discutir o PLCE nº 012/11.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Srª Presidente; Sras Vereadoras, Srs.
Vereadores, a minha vinda à tribuna é com o fito de ajudar a esclarecer, porque
são muitos projetos e, evidentemente, cada Vereador se dedicou a alguns deles.
Na primeira questão, Ver. Toni, se eu estiver
errado, peço que V. Exª me ajude. Primeiro, nós estamos prorrogando para 2012,
para o setor gráfico, 2,5% no ISS, o que é uma coisa louvável e importante.
Nesta Casa, nós temos o exemplo do Governo Verle, em que baixamos o valor da
informática, e o Município aumentou a arrecadação. Então, essa é a primeira
bondade.
Há um fato aqui que considero importante: os
senhores sabem que há muitos grandes devedores nesta Cidade, e que a Prefeitura,
Ver. Elói, fez um intercâmbio de informações com várias Capitais. Isso tem sido
adotado, Cecchim, em várias Capitais. E o Secretário da Fazenda me disse que
para os grandes devedores lançados em dívida ativa - hoje não é permitido -
será permitido o protesto. No plenário, alguém me disse: “Mas vamos protestar?”
E eu disse que o “zé mané” é protestado, vai comprar no marinha magazine da
vida, e chegam para ele e dizem: “O senhor está no SPC e não pode comprar”.
Então, a experiência que se tem, em várias cidades, Ver. Pujol, é que o grande
devedor protestado vai ao balcão e paga. Então, estou convencido de que, por um
lado, se eu mantenho a alíquota de 2,5%, eu estou dando também essa condição de
celeridade à Fazenda.
Então, Ver. Toni, cumprimento V.
Exª pela relatoria. Acho que este é um Projeto singelo, mas que traz, por um
lado, o benefício de prorrogar, até 2012, os 2,5. Acho que isso é bom, porque é
um setor importante da Cidade. O segundo é que ele permite, no caso dos grandes
devedores, que seja levada a protesto a certidão, mediante dívida ativa. Então,
acho que, de forma singela, procurei aqui explicar o Projeto. Acho que o
Projeto tem fundamentação, é bom para a saúde financeira e é bom também, sem
dúvida alguma, para a justiça tributária.
(Não revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Adeli Sell está com a palavra para discutir
o PLCE nº 012/11.
O
SR. ADELI SELL: Brevemente, quero dizer que a prorrogação dos 2,5
para o setor gráfico é fundamental. Eu diria mais: estou tentando, inclusive,
Ver. Toni, discutir com a Fazenda. Há um setor intermediário entre o setor
gráfico que presta serviço – é um outro setor industrial que trabalha com
acabamento e capas –, que ainda não está resolvido e que tem ainda alguns
processos que são, na minha opinião, totalmente injustos.
Eu queria solicitar ao Líder do
Governo que, no início do ano, pudéssemos retomar esse debate com a Fazenda,
porque fica uma área não muito clara; na verdade, não é um setor gráfico, mas
foi duplamente penalizado: cobraram ICMS desse setor, que pagou, e agora a
Prefeitura cobra ISS. Não se podem cobrar dois tributos ao mesmo tempo. Tem
gente com processo na Justiça. Eu vou apoiar que haja um processo judicial,
inclusive para cobrar, mas eu queria que o Governo garantisse, no início do
ano, uma rediscussão com a Secretaria da Fazenda sobre esse setor, que não fica
dentro do setor gráfico propriamente dito. Então, se o Ver. João Dib nos ajudar
nesse processo, nós queremos apoiar integralmente essa demanda.
O
Sr. Toni Proença: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.)
V. Exª está coberto de razão. Estou vendo aqui todos os serviços que serão
beneficiados pelos 2,5 de ISSQN, e realmente não diz explicitamente que o setor
a que V. Exª se refere tem direito, mas acho que há uma interpretação aqui,
porque fala em restauração, recondicionamento, acondicionamento,
beneficiamento, plastificação e congêneres de objetos quaisquer. Acho que
podemos fazer essa discussão sem precisar de projeto de lei.
O SR. ADELI
SELL: Exatamente, só que houve uma cobrança dupla de imposto. Então, se
quiserem cobrar ISS daqui para frente, nós estamos totalmente de acordo; agora,
acho que Prefeitura tem que retirar. São quatro ou cinco empresas em Porto
Alegre, porque é uma área tremendamente específica que recebeu uma multa tão
grande, que não há mais solução. A Secretaria da Fazenda não sabe muito bem o
que fazer, acho que a Secretaria da Fazenda tem que buscar apoio legislativo
aqui! Nós temos que ter um compromisso, Ver. Toni, com todos nós, com o Ver.
João Dib, para que, no início de janeiro, a gente volte a este debate e
aprovemos o Projeto.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para
discutir o PLCE nº 012/11.
O SR. AIRTO
FERRONATO: Srª Presidente; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores; senhoras e
senhores presentes, vou votar favorável, sim, ao Projeto que se discute agora.
Eu queria fazer uma pequena reflexão sobre o processo. Chegou à Câmara, já se
falou aqui, um número extraordinariamente grande de projetos, e eu vou citar o
exemplo do projeto de benefício à microempresa, ao que apresentei quatro
emendas. Tenho certeza de que, se o debate tivesse um espaço de tempo maior,
meu caro Ver. Melo, apresentaria uma série de outras emendas, porque se trata
de um tema, a microempresa, que eu conheço com profundidade: a gestão da
microempresa e o que acontece com a microempresa. Por isso eu registro que, se
nós tivéssemos tido mais tempo, mais emendas eu teria apresentado, e,
certamente, a Emenda que aqui eu apresentei, e que foi rejeitada, teria sido
aprovada. O que eu disse naquela Emenda, já que não tive tempo de conversar com
os meus nobres Pares? Todo político brasileiro, de qualquer cor partidária – e
com mérito, eu não estou criticando nenhum deles, meu caro Ver. Reginaldo Pujol
–, quando pensa em benefício para a sobrevivência da microempresa, ele
apresenta uma única proposta: isenção de imposto. O microempresário não precisa
disso; o microempresário, o pequeno empresário precisa sobreviver nos primeiros
cinco anos, porque 60% deles vão à falência nos primeiros cinco anos. Por quê?
Por uma série de razões.
Os bancos, principalmente os oficiais – e o exemplo
maior é o Banco do Brasil, fomentador da economia e do desenvolvimento, é o
número um, é o maior algoz, o grande matador dos pequenos negócios e da
agricultura também –, ainda não aprenderam a avalizar, a analisar crédito. O
pequeno empresário paga as suas contas com uma dificuldade enorme. O problema é
que o Banco do Brasil estabelece uma série de medidas absurdas! O exemplo é a
Emenda que eu apresentei. Se eles oferecem possibilidade de negociação das
dívidas, oferecem parcelamento das dívidas, se tu deves dois, eles te pedem
para pagar dez de 160; tu ganhas R$ 40,00 por mês, e quando tu quitaste a
dívida, eles te impõem restrição ao crédito por um ano ou talvez mais, para a
microempresa e para os seus sócios, que, às vezes têm 1%, 2% da empresa, que
não participam da administração.
Vou mandar uma correspondência à Presidente Dilma
para dizer que isso é uma medida inconstitucional, extraordinariamente
equivocada. E os gerentes, na pomposidade, dizem que não podem fazer nada,
porque o problema é o computador, que, automaticamente, reverte e concede novo
crédito.
O assunto é longo, e chegou o fim do meu tempo.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para
discutir o PLCE nº 012/11.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Srs. Vereadores, não seria muito o pronunciamento
do Ver. Ferronato, porque ele até encaminha o meu pronunciamento. Ocorre o
seguinte: cada um de nós, na vida pública, tem que assumir, com clareza, as
suas posições e representar um tipo de pensamento, um segmento social, um
segmento econômico; enfim, todos nós temos um discurso. Eu sustento um discurso
que tem o compromisso com a verdadeira cidadania e que essa verdadeira
cidadania está no contribuinte e no consumidor. Então, toda vez que eu puder
proteger o contribuinte, não se enganem nesta Casa, a minha posição será a
favor do contribuinte.
Ora, nós não podemos desconhecer que o Estado, o
ente estatal – o Município, no caso – não pode deixar de lançar seus tributos,
cobrar suas taxas, inclusive para sobreviver. Entretanto, essas taxas não podem
ser abusivas, porque aí é injustiça fiscal. E, quando há injustiça fiscal, Ver.
Elói Guimarães – V. Exª, que é experimentado homem público, sabe o que é –, cai
a arrecadação. O imposto injusto é repelido.
A Casa tem que ficar muito alerta quando chegar
qualquer projeto aqui oriundo do Executivo, montado na Secretaria da Fazenda e
que mexa na Lei Complementar nº 07, que é o Código Tributário Municipal. Eu
desconheço e não serei contestado ao dizer que, alguma vez em que essa Lei foi
mexida, não houve, no fundo, algum interesse na arrecadação do Município.
Agora, por exemplo, o grande discurso, Ver. Cecchim, é relativamente aos serviços gráficos, que, em leis anteriores, tiveram reconhecida uma situação de fato. Há uma enorme discussão, Ver. Ferronato, entre o Estado e o Município, sobre quem cabe tributar esse setor, e há caso de duplicidade de lançamento tanto do Estado quanto do Município. Então, politicamente correto, numa composição que foi feita há dois ou três anos, colocou-se uma taxa, uma alíquota mais palatável para os grandes, e está em vias de se esgotar, porque ele é temporário; então está sendo prorrogado. Isso é uma beleza, vamos bater palmas! Mas, atrás da mesma Lei que anteriormente cedeu esse benefício, vinham outros que machucavam outros segmentos fortemente. A Casa aqui, num desses finais de ano trágico, não existe mais, pois a coisa mais trágica na política, na vida parlamentar, é o final de ano. Que coisa horrível, Presidente! Qualquer Presidente, por mais qualificação que tenha, acaba presidindo sessões confusas, passionais e, às vezes, até irrefletidas. Esta Casa, há dois ou três anos, num final de ano, votou uma lei vinda da Fazenda, que todos aplaudiram, porque estava sendo reduzida a alíquota dos estabelecimentos de prestadores de serviços da área da Saúde. E era verdade, reduzia-se a alíquota de três para dois, mas, no mesmo momento, aumentava-se a base tributária em 150%. Então, davam com uma mão e tiravam com duas.
O Sr. Elói
Guimarães: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Eu acompanho a
análise que V. Exa faz para dizer, Ver. Reginaldo Pujol, que, do
tributo, queremos dois predicados: adequação e eficiência. Sou grato a Vossa
Excelência.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Obrigado. Veja V. Exª que, neste Projeto aqui, nós
temos também esse conflito, Ver. Ferronato, porque, a qualquer projeto de lei
feito por Vereador aqui, nesta Casa, que tratar de mais de um objeto ao mesmo
tempo, nós vamos parar na Comissão de Justiça, salvo os que vierem do
Executivo; está resguardado isso.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para
continuar discutindo o PLCE nº 012/11, por cedência de tempo do Ver. Idenir
Cecchim.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Muito obrigado, Ver. Cecchim. Olha o alerta que eu
quero fazer aqui: esta mesma Lei que nós estamos discutindo, que reafirma esse
benefício para a indústria gráfica, estabelece, no seu artigo art. 3º, o seguinte (Lê.): “Fica
alterado o ‘caput’ do art. 68-A da Lei Complementar nº 7, de 1973, conforme
segue: Fica o Poder Executivo autorizado: I – a reconhecer de ofício a
prescrição dos créditos inscritos na Dívida Ativa.” Ah, isso é muito bonito!
Beleza! Vamos reconhecer de ofício, gesto magnânimo! Não, se não fizer de
ofício, vai ser feito nos tribunais, porque prescrição é prescrição. Olhe bem,
Ver. Cecchim, que me oportuniza com o seu tempo que eu esclareça melhor este
fato (Lê.): “II – levar a protesto a certidão da dívida ativa, desde que
atendidas, simultaneamente, as seguintes condições...” E aí enumera. A que isso
equivale, Ver. Elói Guimarães? É que o devedor da dívida ativa, seja do tamanho
que for, fica sujeito - a partir de agora, por autorização nossa - a ter a sua
dívida levada a protesto judicial. Subir a lomba! Subir para a coluna social do
Jornal do Comércio! Ter o seu crédito, Ver. Nilo, V. Exª, que tem se
caracterizado, na vida pública, como defensor dos humildes, ter seu crédito
contaminado; protestado, vai para o Serviço de Proteção ao Crédito! Babaus! A
população pobre vive do crédito, o rico também! Ultimamente, eu não compro nada
pagando à vista, porque todos me dão a alternativa de pagar em quatro, cinco
vezes sem juros, pago em prestação! Tenho crédito, faço isso. Agora, muita
gente poderá, em função disso, perder o seu crédito.
Então, eu quero alertá-los muito bem para o
seguinte: isso não é, como disse o Ver. Sebastião Melo, um festival de
bondades. Pô! Vai ser bondoso assim no raio que o parta! Protestar a dívida
ativa, porque não foi paga, muitas vezes por razões as mais explicáveis do
mundo, e porque não cabe ser contestado judicialmente, porque o sujeito que
deve R$ 100,00 ou R$ 200,00 para o Município não vai entrar com um processo
para discutir aquela dívida, ele tenta discutir administrativamente, nunca
ganha!
Então, Presidente, vejo que o meu tempo está se
esgotando, mas eu fico tranquilo com o alerta que estou fazendo. Quero,
formalmente, Srª Presidente, requerer o destaque – firmarei imediatamente o
documento – do art. 3º desta Lei, porque o Ver. Toni Proença conseguiu fazer
emendas que melhoram a outra parte.
Não foi possível, por mais que eu fosse bondoso,
Ver. Cecchim, mas não tive tempo para enfrentar o outro assunto, que é o da
carta de habitação, que é, inclusive, como dizia um outro, um aperfeiçoamento
da “lei do puxadinho”, do Ver. Melo. Não sei se está aperfeiçoando nem se
melhoram as coisas. Fim de ano é uma desgraça! A gente está louco para terminar
o trabalho, deixar de ler. Eu estou lendo tudo o que posso e estou assustado
nesse Projeto. Peço destaque para poder, depois, encaminhar melhor a votação
desse dispositivo do art. 2º.
Fico grato pela sua tolerância, Presidente.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ver. Reginaldo Pujol, é possível, sim, destacar.
Estamos ainda em discussão do Projeto.
O SR. ALDACIR
JOSÉ OLIBONI: Nobre Presidente, acho que houve algum equívoco. Os jornais estão
divulgando a Comissão Representativa do próximo ano, isto é, a de janeiro, a do
período de recesso. Eu só queria dizer que sou o Líder do PT no próximo ano,
estou na Representativa, e não está aqui no espelho. Possivelmente, há algum
problema de informação no site da
Câmara, e acho importante fazer a correção. Obrigado.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Está bem, Ver. Aldacir Oliboni. Estou chamando a
Coordenadora da Comunicação para ver se há alguma informação errada no nosso site.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Presidenta, eu acho que o Ver. Pujol levantou uma
questão importante. Acho que nós poderíamos fazer, de forma coletiva, uma
Emenda dando um limite a partir do protesto, dizer assim: a partir de R$ 10 mil,
sei lá, R$ 5 mil... Eu não concordo com protestar os pequenos; agora, dou total
apoio a botar a mão nos graúdos que devem para a Prefeitura.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Nós estamos em tempo de construir Emendas, Srs.
Vereadores. O Ver. Luiz Braz está com a palavra para discutir o PLCE nº 012/11.
O SR. LUIZ
BRAZ: Verª Presidente, Sofia Cavedon; Srs. Vereadores, Sras
Vereadoras; senhoras e senhores; Ver. Sebastião Melo, V. Exª usou bastante
ênfase para dizer que é favorável a que haja o protesto para pegar os graúdos.
Está correto Vossa Excelência! Só que, Ver. Sebastião Melo, se V. Exª ler o
Projeto com atenção, V. Exª vai ver que este protesto aqui se refere apenas
àqueles empreendimentos que não são feitos com recursos públicos. Aí diz assim:
“Ah! Mas com recurso público só são aqueles empreendimentos pequenos”. Não é
verdade. Com recursos públicos, nós temos empreendimentos grandiosos. Nós
temos, por exemplo, recursos, agora, do Minha Casa Minha Vida, que são poucos
para aqueles que têm renda de zero a três salários mínimos. O resto, tudo o que
está na Cidade, na verdade, são financiamentos maiores, financiamentos com
dinheiro público, tudo o que está excetuado aqui. Na verdade, só aqueles
conjuntos de edifícios que estão sendo feitos sem o dinheiro público é que
estão neste art. 3º que modifica o art. 68-A, sobre o qual nós estamos, de
alguma forma, tentando pelo menos minimizar os efeitos que estão para
acontecer. Nós estamos querendo votar em separado o inc. II, Ver. João Dib – V.
Exª, que é Líder do Governo –, e fizemos isso junto com o Ver. João Carlos
Nedel. O inc. II tenta pelo menos não levar a protesto a Certidão de Dívida
Ativa, desde que atendidas simultaneamente às determinadas opções, e pode-se
colocar aqui, numa dessas condições, quem sabe, o valor do imóvel, só que nós
estamos colocando aqui uma penalização grande para pessoas que têm seus imóveis
construídos sem recursos públicos e praticamente colocando uma solução para as
pessoas que têm imóveis construídos com recursos públicos, mesmo que seja com
muito recurso público, mas esses vão poder ter os seus débitos parcelados; os
outros não. Eu realmente não consigo entender por que essa diferença.
Verª Fernanda, se eu tenho um imóvel que é todo ele
construído com recursos públicos, mesmo que ele custe muito, se eu tenho
débito, eu posso parcelar o débito. Se eu tenho um imóvel construído com os
meus próprios recursos, aí, se eu tenho dívida, me levam para o cartório e me
protestam. Ah, mas aí não! Essa diferença não pode existir. Vamos, então,
separar tudo por valores, e aí eu concordo, porque, por valores, aí nós não
vamos fazer injustiça com ninguém. Agora, se não for através de valores, meu
querido amigo Ver. Toni Proença, eu estarei cometendo, de alguma forma, algum
tipo de injustiça.
O Sr. Toni
Proença: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) V. Exª tem razão.
Apanhou ali um descuido que permite tal
injustiça. Mas o Ver. Reginaldo Pujol, também atento como V. Exª, está
providenciando uma Emenda que determine valores para que a certidão de protesto
possa ser encaminhada.
O SR. LUIZ BRAZ: Certo, mas imagine
V. Exª que essa certidão de protesto deveria, se for por valores, ser válida
tanto para imóveis que têm dívida por causa dos recursos públicos quanto para
aqueles com recursos particulares. Não sei por que se estabelece a diferença do
devedor que fez, ele mesmo, o seu investimento e do devedor que tomou recursos
públicos? Essa diferença eu não consigo entender.
O Sr. Toni Proença: Mas há tempo para
estabelecer esse critério na Emenda que o Ver. Pujol está entregando. Está
taxando a partir de cinco mil UFMs – Unidade Financeira
Municipal –, que, segundo o Ver. Dib, está em torno de dois
reais e pouco, seriam R$ 10 mil, a partir de R$ 10 mil de débito.
O SR. LUIZ
BRAZ: A UFM está mais ou menos R$ 2,00; cinco mil UFMs dá R$ 10 mil.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Airton Ferronato está com a palavra para
discutir o PLCE nº 012/11, por cedência de tempo do Ver. Carlos Todeschini.
O SR. AIRTO FERRONATO: Srª Presidente, Srs.
Vereadores e Sras Vereadoras; senhoras e senhores,
cá estou eu, de novo, tratando do mesmo assunto. Estão corretas as posições
colocadas até agora, Ver. Braz e Ver. Pujol. É diferente, é muito diferente
sonegar, é muito diferente sonegação, crime de sonegação e não poder pagar
dívida. Está correta a posição. Está escrito na lei do tributo, o grande
problema é que se misturam as coisas, Ver. Braz. Sonegar é uma coisa, eu posso
sonegar, até porque não sabia que estou sonegando; crime de sonegação, eu fiz e
sei que estou fazendo; e não poder pagar dívida de tributo é outra muito
diferente. Como nós vamos botar na mesma panela essas três situações? Está correto o Ver. Melo também. Nós precisamos ter essa definição
clara e empurrar, na obrigação de pagar, o devedor que cometeu sonegação e
crime, e não aquele que não pode pagar. Se ele não pode pagar, e nós tocamos
uma restrição geral, quebramos mesmo.
O Sr. Luiz Braz: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Ferronato, concordo com Vossa
Excelência. E eu gostaria de tirar essa diferença aqui, daqueles imóveis que
foram construídos com recursos públicos e os que foram construídos com recursos
particulares, porque, às vezes, o cara reuniu tudo o que ele tem. Tem que
parcelar todos.
O SR. AIRTO FERRONATO: Claro, concordo. É a
mesma coisa, Braz, meu Vereador – e V. Exas
votaram contra –, aquela Emenda que eu apresentei. Ver. Braz, por
que a Prefeitura de Porto Alegre permite, pede em lei que se parcele em até cem
vezes débitos de pequena empresa com vencimento até 2008? Por que 2008? E
aqueles que devem 2009, 2010 e 2011 – obrigatoriamente
pagam à vista – não vão ter dinheiro para pagar, e aí o Banco do
Brasil vai cortar o seu crédito. Aí é o fim! Nós estamos esmagando pequenos e
médios negócios em Porto Alegre e no Brasil inteiro por causa desses projetos
que eu não entendo de onde vêm.
Para concluir, eu
preciso falar de outra coisa: existe uma atrapalhada jurídica legal no País com
relação à produção e à prestação de serviços. Está muito complicado isso! O
Estado e a União dizem que a prestação de serviço de empresas é transformação,
e querem cobrar ICMS e IPI. Desculpem-me, mas eu sou altamente especializado
nisso. Por outro lado, o Município diz que tem que pagar ISSQN. E ninguém abre
mão. É uma bela disputa que faremos logo mais.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Toni
Proença está com a palavra para discutir o PLCE nº 012/11.
O SR. TONI PROENÇA: Srª Presidente, Verª
Sofia Cavedon; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores,
senhoras e senhores, este Projeto de alcance social, na verdade, faz uma
adequação à legislação, aos grandes empreendedores da Cidade, para que tenham
os débitos referentes às áreas dos projetos habitacionais quitados, para poder
obter o habite-se. Na verdade, ele é um Projeto que gerou esse debate intenso
aqui na Câmara e que está sendo readequado através de duas emendas, uma do Ver.
Reginaldo Pujol, que instituiu o critério de que só tenham o alcance dessa Lei
os débitos a partir de cinco mil Unidades Financeiras Municipais. Hoje, uma
UFM, segundo a nossa ex-Diretora-Geral Juliana, que é assessora do Ver.
Sebastião Melo, é R$ 2,60. Então, estaríamos falando hoje de R$ 13 mil, o que,
convenhamos, é um bom patamar, Ver. Luiz Braz.
O Ver. Luiz Braz, com
muita atenção, disse que os projetos habitacionais de interesse social também
têm que ter um critério e um limite; caso contrário, os empreendedores tomam o
dinheiro da Caixa Econômica Federal a juro subsidiado e terminam por não
efetuar o pagamento dos débitos referentes às áreas junto à Prefeitura, o que
gera uma injustiça social pela falta de capacidade da Prefeitura de investir.
Isso está sendo corrigido por uma emenda do Ver. Carlos Comassetto, que diz que
se caracteriza como projeto habitacional de interesse social os até três
salários mínimos. Com isso, corrigimos essa injustiça.
O Ver. Airto
Ferronato se preocupou com os débitos parcelados. Aqui, eu acho que ainda
teremos espaço, Ver. João Carlos Nedel, para uma emenda, prevendo que os
débitos parcelados, com o parcelamento em dia, talvez não necessitassem do
alcance desta Lei. Ainda temos tempo para uma emenda, e o Ver. Pujol está
tentando redigi-la. Com isso, teríamos adequado o Projeto e as Emendas a uma
questão justa e correta tanto para os empreendedores, os pequenos e os grandes,
como para a Prefeitura, que passa a ter condições de cobrar a dívida ativa, que
tem um estoque muito grande em Porto Alegre e que termina gerando uma injustiça
social na outra ponta, por falta de recursos para investimentos na própria
Cidade. Esses recursos e investimentos não só atingem a classe média, como
também, prioritariamente, aqueles que mais precisam da Prefeitura, que são os
moradores da periferia.
Por isso, Ver. Professor Garcia, estamos nos
esforçando tanto. E este debate foi importante, porque, aos poucos, vamos
adequando a legislação a uma condição mais justa e a uma condição que permita
que a Prefeitura, cobrando as dívidas, tenha recursos para investir, Ver.
Tarciso, e, ao mesmo tempo, não beneficie aqueles que não quitam os seus
débitos junto à Fazenda Municipal por simples capricho ou porque a lei ainda é
muito frouxa. Por isso, com todas estas Emendas, e vejo que o Ver. Pujol já
entregou a Emenda, peço agora, feitas as adequações, a aprovação da Lei e das
Emendas que foram construídas pelo Plenário. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Sebastião Melo está com a palavra para
discutir o PLCE nº 012/11, por cedência de tempo do Ver. Nilo Santos.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Srs. Vereadores, eu estou achando muito
interessante este debate. No Brasil quem paga imposto são os pequenos, essa é
uma triste realidade, e também é verdade... Aliás, a revista Veja trouxe uma
intensa matéria na semana retrasada, mostrando, Ver. Cecchim, a duração, o
tempo de empresas no Brasil. É impressionante a falência de empresas nos
primeiros anos.
Eu vou recordar, Ver. Adeli, do meu primeiro
mandato. Vossa Excelência e eu – das raríssimas viagens que fizemos fora de
Porto Alegre, no exercício do mandato –, fomos a Curitiba ver um trabalho
pioneiro feito pela Prefeitura com o Sebrae.
E veja, Ver. DJ Cassiá, digamos que V. Exª resolveu
montar uma empresa lá, pegou um PDV da vida e resolveu montar uma empresa em
Curitiba; e a pessoa acha, muitas vezes, Ver. Oliboni, que vai ficar rico em
duas semanas, ou em um mês. Mas sabem o que a Prefeitura de Curitiba faz? Pega
os melhores técnicos do Sebrae, faz um convênio com o Sistema S e leva o cara
para um seminário de dois ou três dias. De 100 pessoas que entram, sobram 20
para montar uma empresa, porque o cara tem uma falsa expectativa, acha que vai
resolver os problemas do mundo montando uma empresa.
Eu sempre defendi a tese de que, em geral, você tem
que diminuir o imposto e aumentar a base de arrecadação. Vou dar dois exemplos
concretos da vida da Cidade. Primeiro, as empresas ligadas à área da
Informática, num determinado momento, estavam indo para São Leopoldo e para
outros Municípios. O João Verle era o Prefeito, esta Câmara de Vereadores,
parelha com o Prefeito João Verle, reduziu tributos, e hoje nós estamos
arrecadando muito mais nessa área, em Porto Alegre, porque as empresas
retornaram para cá.
Segundo exemplo: recapeamento de pneus. Toda a
Grande Porto Alegre cobra 2; 2,5 – toda a Grande Porto Alegre –, e havia poucas
recapeadoras de pneus. Nós fizemos um Projeto também para que as poucas que
aqui estavam aqui permanecessem.
Neste Projeto, está prevista uma prorrogação.
Tomara que venha a ser em definitivo. Nós estamos prorrogando para dezembro.
Com certeza, em dezembro de 2012, esta matéria estará em pauta novamente.
Agora, eu tenho admiração por todos os meus
colegas, e por V. Exª, Ver. Reginaldo Pujol, eu tenho um pouquinho mais, pois a
sua experiência de vida, com seus setenta e poucos anos; e os seus 50 anos de
vida pública lhe dá uma condição, às vezes, de nos ajudar a fazer menos
besteira em determinadas coisas. Agora, eu discordo de V. Exª em relação ao
protesto, porque a vida comum do povo é assim: o pequeno, neste País, é o que paga mais imposto, é o melhor pagador e é o que
não tem dinheiro para contratar advogado, para contratar contadores. Então, eu
acho que é correta a Emenda que V. Exª fez, eu a estou subscrevendo, e acho
que, coletivamente também, para dizer o seguinte: vamos pegar de 10 mil para
cima? Nós já estamos livrando aí a grande maioria.
O Sr. Reginaldo Pujol: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Sebastião, meu aparte é para fazer
justiça a V. Exª e ao Ver. Toni Proença, que foram os que me inspiraram nesta
Emenda. E eu não teria dificuldade nenhuma em me manter numa posição contrária
a tudo, ao grande, ao pequeno. Sendo contribuinte, merece a minha proteção,
mas, se a gente pode salvar os menores, aqueles que não podem contratar
advogados para suspender protestos, etc., já atingimos um grande objetivo. Por
isso, agradeço a sua contribuição e lhe digo o seguinte: que eu lamento que
esse negócio que nós estamos aqui votando tenha que ser esta novela que se
repete ano após ano. Se é correto, faça-se de uma vez por todas.
O SR. SEBASTIÃO MELO: Mas há o art. 1º ali,
Ver. Engenheiro Comassetto, que eu acho que está correto. Hoje, o cidadão vai
lá, faz o parcelamento e retira o projeto, o habite-se, mas depois acontece o
que muitas vezes aconteceu como aquelas pessoas que estiveram na Tribuna
Popular dizendo o seguinte: “Eles ficam com a dívida, porque o construtor vai,
e a dívida fica com eles”. Agora, a Lei está corrigindo: “Não, senhor, o senhor
tem que pagar todo o atrasado para fazer o parcelamento”. Então, acho que está
correto aquilo ali, eu acho que é um avanço, é uma garantia para o comprador,
para o cidadão, para o consumidor. Muito obrigado, Srª Presidente.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Apregoo a Emenda nº 04. (Lê.): “Acrescenta, à redação proposta ao art.
15-A do PLCE nº 012/11, novo parágrafo com a seguinte redação: ‘Entende-se por
habitações de interesse social as destinadas a atender ao público até 3
salários mínimos de renda familiar.” Assinada pelos Vereadores Engenheiro
Comassetto e Toni Proença.
Apregoo
Requerimento, de autoria do Ver. Engenheiro Comassetto, solicitando dispensa do
envio da Emenda nº 04 ao PLCE nº 012/11 à apreciação das Comissões, para
Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como
se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Ver. Reginaldo Pujol,
V. Exª solicitou a votação em destaque do art. 3º? Vou apregoar a sua Emenda.
O SR. REGINALDO PUJOL: Com a Emenda, eu
aceito votar o art. 3º. Perfeito.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Excelente. Apregoo a Emenda nº 03 ao PLCE nº
012/11. (Lê.): “Altere-se a redação do inc. II do art. 68-A da Lei Complementar
nº 7, de 1973, alterado pelo art. 3° do PLCE nº 012/11, conforme segue: Art. 3º
- fica alterado o caput do art. 68-A
da Lei Complementar nº 7, de 1973, com a seguinte redação: Art. 68-A: Fica o
Poder Executivo autorizado: I - ...; II- a levar a protesto a Certidão da
Dívida Ativa que envolva débitos superiores a 5.000 Unidades Fiscais do
Município (UFMs), desde que atendidas, simultaneamente, as seguintes
condições:...
Justificativa:... Da tribuna.” Assinada pelo Ver.
Reginaldo Pujol.
Apregoo
Requerimento, de autoria do Ver. Reginaldo Pujol,
solicitando dispensa do envio da Emenda nº 03, de autoria do mesmo Vereador, ao
PLCE nº 012/11, à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.)
Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo Requerimento, de
autoria do Ver. Luiz, solicitando votação em destaque do inc. II do art. 68-A
da Lei Complementar nº 7, de 1973, alterado pelo art. 3º do PLCE nº 012/11.
O SR. LUIZ
BRAZ: Presidente, eu não sei se ainda há tempo, mas, com a Emenda do Ver.
Reginaldo Pujol, eu retiraria o pedido de votação em destaque a esse
dispositivo, se isso for possível, porque a Emenda corrige; então eu não
preciso mais pedir votação em destaque desse dispositivo.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Então, apregoo o Requerimento, de autoria do Ver.
Luiz Braz, solicitando a retirada da votação em destaque do inc. II do art.
68-A da Lei Complementar nº 7, de 1973, alterado pelo art. 3º do PLCE nº
012/11.
A SRA.
FERNANDA MELCHIONNA (Requerimento): Sra
Presidente, apenas uma solicitação: como as Emendas foram apregoadas, agora, no
momento da discussão do Projeto, solicito que elas sejam distribuídas no
momento da votação do Projeto.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Nós já vamos entrar em processo de votação das
Emendas, não temos como distribuí-las; então podemos lê-las novamente, Verª
Fernanda. (Pausa.) A Verª Fernanda Melchionna vai acompanhar a votação aqui da
Mesa.
(Aparte antirregimental do Ver. Airto Ferronato.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Vereadores, as Emendas não estão destacadas. Vossa
Excelência pode encaminhar depois o Projeto. As Emendas não estão destacadas;
portanto, não pode encaminhá-las. Encaminhamento das Emendas, só se há
destaque.
Pergunto se podemos votá-las em bloco.
(Manifestações no plenário.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Encerrada a discussão. Em votação as Emendas nºs
01 e 02, em bloco, ao PLCE nº 012/11. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que as aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADAS.
Em votação a Emenda nº 03 ao PLCE nº 012/11.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADA, com
abstenção da Verª Fernanda Melchionna.
Em votação a Emenda nº 04 ao PLCE nº 012/11.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.) APROVADA.
Em votação o PLCE nº 012/11. (Pausa.) Não há quem queira encaminhar. Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 3940/11 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 056/11, que altera o “caput” do art. 13 da Lei nº 10.266, de
10 de outubro de 2007, que cria a Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR),
alterada pelo art. 1º da Lei nº 10.766, de 29 de outubro de 2009.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. João Carlos Nedel: pela
aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia
em 21-12-11.
A
SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o
PLE nº 056/11. (Pausa.) O Ver. Carlos Todeschini
está com a palavra para discutir o PLE nº 056/11.
O SR. CARLOS TODESCHINI: Srª Presidente, Sras Vereadoras e
Srs. Vereadores, sou obrigado a fazer uma manifestação nesta tribuna, porque
essa é uma situação inaceitável, Verª Fernanda. Há concurso aberto na
Secretaria do Turismo há muito tempo, e os concursados aprovados não são
chamados. Fiz esse questionamento há pouco ao Secretário que estava aqui
presente, ele me disse que o concurso aberto é para turismólogo. Nós não temos
vagas; portanto eles não são chamados, porque não há vagas. Mas 16 CCs... Já
faz dois anos, praticamente, que nós aprovamos a Secretaria, e até agora não
chegou nesta Casa um Projeto de Lei para criação dos cargos da Secretaria de
Turismo.
Então, fica-se
aqui numa situação de perpetuar e reproduzir os cargos de confiança originais
da criação da Secretaria. É completamente equivocado. De novo, uma Secretaria
vem pedir que seja revalidada a questão dos Cargos em Comissão. Não foi feito o
que foi prometido aqui, de que, um ano depois, seriam criados os cargos e seria
aprovado aqui o plano de cargos e salários, o plano de carreira para os
funcionários da Secretaria de Turismo.
Eu estou falando
isso, porque as pessoas que fizeram concurso, que estão aguardando a nomeação,
que têm um concurso que vai prescrever nos próximos meses, ficam a ver navios,
enquanto pessoas estão sendo contratadas como CCs! É equivocado,
é inaceitável isso. Venho aqui fazer o meu protesto e não voto em apoio ao
Projeto, porque o Governo teve tempo suficiente para enviar a esta Casa o
Projeto de Lei criando os cargos. É lamentável que o Executivo só se mova com Cargos em Comissão. Não é o
recomendável, não é o melhor, não é o adequado, não é o que deve ser um plano,
um projeto de Estado. Quando se cria uma Secretaria, ela deve vir acompanhada
da indicação dos profissionais necessários para ocupar esses cargos. Estou
falando isso por quê? Porque recebi uma manifestação de pedido e ao mesmo tempo
de protesto para que as pessoas que fizeram concurso tenham prioridade, e não
aquilo que está sendo pedido, de novo, pelo Governo, que é a contratação em
nível de Cargo em Comissão. Portanto, não terá o meu apoio, o Governo, nisso, e
faço a cobrança, Ver. Mauro Pinheiro, para que enviem para cá... Disse-me o
Secretário que está há 450 dias tramitando o Projeto para a criação do Plano de
Carreira, para a criação dos cargos para a Secretaria, que até agora não teve
guarida por parte da Secretaria. Então, quero aqui deixar o meu protesto e, ao
mesmo tempo, a declaração: voto contra. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A
SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Srª
Presidente, consultei V. Exª, recentemente, sobre se eu poderia fazer uma
correção em relação à Emenda n° 03 ao PLCE n° 012/11, e troco o meu voto de
abstenção pelo voto “sim”, pois é uma Emenda meritória do Ver. Reginaldo Pujol.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Está registrado em Ata.
O SR. ALDACIR
JOSÉ OLIBONI: Nobre Presidenta, sabemos que há vários Projetos sobre os quais muitos
Vereadores querem falar, mas temos um acordo para que três ou quatro Projetos
sejam votados sem encaminhamento, dentre eles o Título de Cidadão de Porto
Alegre a Waldir Antônio Bonzatto. Gostaria que ele fosse votado agora, se for
possível.
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ao término da votação deste Projeto, vou colocar em
votação a priorização dos quatro Projetos que estão sendo construídos aqui.
O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para
discutir o PLE n° 056/11.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Srª Presidente, Sras Vereadoras, Srs.
Vereadores, este Projeto tem um enunciado muito simples, dizendo que o disposto
no art. 6º dessa Lei tem prazo de vigência até 31 de dezembro de 2013, ficando
revogado automaticamente o término desse período que estava estabelecido para
outra data.
A discussão é que, com a efetivação e aprovação
deste Projeto, permanecem na estrutura da Secretaria de Turismo do Município
alguns Cargos em Comissão que, até agora, foram apresentados como provisórios,
que só existiriam enquanto não houvesse preenchimento das vagas a serem criadas
por via de concurso público.
Antes de tudo, eu quero dizer que não tenho, com
relação ao Cargo em Comissão, nenhum tipo de restrição. Muito antes pelo
contrário, acho que o Cargo em Comissão é um instrumento valiosíssimo para as
administrações implementarem os seus programas de trabalho respectivo e que é
impossível que a pessoa trabalhe, dirija, coordene um órgão, um setor do
Município, do Estado ou da União, não tendo como seu subordinado alguém da sua
inteira confiança.
Então, vejam bem os senhores que, se alguma
restrição eu pudesse ter nesse particular, seria a insistência com que está
sendo protelada, de dois em dois anos, a vigência dessa determinação que, para
mim, seria desnecessária.
Por outro lado, sinto-me muito tranquilo em
afirmar... O Secretário do Município não está aqui presente; esteve aqui de
manhã, e eu disse que faria uma homenagem a ele pelo bom trabalho que vem
realizando na Secretaria. Um dos argumentos colocados na Exposição de Motivos,
de que o momento atual vai exigir uma ampliação dessas atividades, conforta-me
sobremaneira, me estimula e me dá a legítima expectativa de que esse setor que, no meu entendimento, o Coordenador da Frente
Parlamentar de Turismo vem trabalhando bem – sei que V.
Exª concorda comigo nesse sentido – possa trabalhar
melhor ainda. Porque tem sido lamentavelmente um desprestígio, e, mais do que
isso, um desperdício de vitalidade, neste País, a não utilização com critérios
objetivos, sérios, com postura técnica, do potencial enorme que representa o
turismo em todos os quadrantes do mundo. Há países colocados como dos mais
desenvolvidos, que têm no turismo a sua maior fonte de renda. Agora mesmo,
vemos a preocupação dos gregos de que a sua crise possa registrar uma queda da
procura turística do produto Grécia, neste momento em que eles estão
necessariamente precisando ser revigorados.
A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ver. Reginaldo Pujol, o Ver. Alceu Brasinha se
inscreve e cede o seu tempo a V. Exª, que poderá usar da palavra por mais cinco
minutos.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Agradeço
ao Ver. Brasinha essa gentileza.
Aqui nós estamos tendo uma oportunidade concreta de fazer uma afirmação
de apoio a um tipo de trabalho que vem sendo desenvolvido no Município de Porto
Alegre. Sem sombra de dúvida, o setor de Turismo é um dos que melhor desempenho
tem apresentado, e, até de uma forma discreta, a gente não vê grandes
badalações em torno das atividades de turismo, mas o Ver. Nedel sabe bem,
porque ele é muito atento a esse particular, das grandes atividades que vêm
sendo desenvolvidas e dos grandes programas que estão sendo colocados em
prática. Então, apoiar o trabalho da Secretaria de Turismo, dando condições até
para que ela se expanda mais ainda, é um fato com o qual quero contribuir de
forma muito clara, muito objetiva, muito transparente. Não estou negando aqui
que exista uma polêmica em função desse empurra-empurra, prorroga por mais dois
anos, etc. Eu não gosto disso. Se fosse em outra situação, eu diria: parem, se
a coisa é boa, deixem de prorrogar, tornem definitiva; senão, a piada
brasileira vai se transformar em verdade, de que, no Brasil,
o prorrogável é sempre permanente. Essa é, Ver. Bernardino Vendruscolo, a
verdade das verdades.
Então,
indiscutivelmente, a Frente Parlamentar do Turismo, coordenada, aqui na Casa,
com muita competência, pelo Ver. Nedel, tem que se posicionar sobre esse
assunto. Temos que apoiar este Projeto para que o trabalho que nós reputamos
como bom possa prosseguir e continuar dando os resultados positivos que vêm
dando, e ensejando que, cada vez mais, Porto Alegre avance como um produto
turístico vendável em todo o território brasileiro, no Mercosul e, quem sabe,
até agora, no mundo, dada a variedade do potencial turístico que tem o Estado
do Rio Grande do Sul e a circunstância de que, pelo menos por enquanto, a porta
de entrada, no Rio Grande do Sul, para quem vem por via aérea, é o Aeroporto
Salgado Filho.
Esperamos que,
em breve, até possam ter outras portas de entrada, mas, por enquanto, é aqui.
As pessoas que visitam a cidade de Gramado, às vezes, vão direto do Aeroporto
para Gramado. Nós gostaríamos que não fosse assim, que ao menos ficassem uma
noite e conhecessem a hospitalidade da Cidade, frequentassem nossos bons
restaurantes e, com isso, contribuíssem mais ainda para a ativação econômica da
municipalidade.
Assim, eu
antecipo, com firmeza, com transparência, sem o menor risco de arrependimento,
que irei emprestar não só o meu apoio, que está sendo aqui caracterizado da
tribuna, como também o meu voto firme para a aprovação deste Projeto. Espero
que ele seja acompanhado pela maioria dos integrantes desta Casa, e que isso
possa representar não um cheque em branco para o futuro Secretário do Turismo,
mas um alerta positivo de que, continuando bem o seu trabalho, terá apoios na
Casa do Povo de Porto Alegre, porque nós, aqui, especialmente aqueles que têm
postura liberal como eu, não formam, dogmaticamente, posição a respeito de
determinados assuntos.
Se as coisas, com
Cargos em Comissão, estão funcionando bem, que continuem; se as coisas, com
Cargos em Comissão, não estão funcionando bem, que se alterem. E como, no caso,
estão funcionando bem, não há menor razão pela qual a gente não deva contribuir
para que elas continuem a produzir os bons efeitos que vêm sendo produzidos e que se
transformem, ao final e ao termo, nesse aspecto positivo que esse bom
Secretário vem desenvolvendo no Município.
Vejam os senhores e vejam as senhoras que, pela
primeira vez, eu venho à tribuna, nesta Legislatura, para saudar,
especificamente, um Secretário. Poderia fazer, inclusive, com relação ao
Cappellari, que faz um bom trabalho; ao Secretário da SMOV, que também faz um
excelente trabalho; a outros – eu nem sei se poderia fazer para alguns, até
acho que teria que ser bem o contrário. Mas, no caso concreto, Ver. Brasinha,
V. Exª, que me possibilitou este sobretempo para que eu me expressasse, eu não
tenho a menor dificuldade em fazer esta demonstração de confiança, de fé e de
apoio ao trabalho do Secretário de Turismo do Município, que deve continuar
tendo à sua disposição as ferramentas de que hoje dispõe para levar avante a
abrangência maior, o mais ampla possível do seu trabalho. Era isso, Srª
Presidente. (Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ver. Reginaldo Pujol, nós estamos todos assinando
embaixo os elogios ao Secretário de Turismo. Falo por mim, pelo menos, mas
acredito que a maioria dos Vereadores.
Em votação nominal, solicitada por vários
Vereadores, o PLE nº 056/11. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 25 votos SIM e 06 votos NÃO.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Srª Presidente, eu sucumbi diante de alguns apelos
dos meus colegas líderes, especialmente do Ver. Tessaro, do Ver. Dib e do Ver.
Sebastião Melo, e ainda que eu esteja resguardando o direito de, pelo menos,
votar novamente contrário ao Projeto do meu amigo Ver. Nelcir Tessaro, eu dou
acordo para que sejam dispensados os dez dias de interstício, para que ocorra a
renovação de votação. Fico grato a Vossa Excelência.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: V. Exª vai convocar uma Sessão Extraordinária?
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Exatamente.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Então, depois que V. Exª convocar...
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Acordo para convocarmos a Sessão Extraordinária,
mas eu já tenho a lista, eu estou com todas as prioridades.
O SR.
SEBASTIÃO MELO: Está bem. Pode convocar, que nós vamos...
A SRA.
PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se a Sessão às 12h28min.)
* * * * *